Frente a essa significativa crescente nos níveis de obesidade e sobrepeso, as pessoas vem cada vez mais buscando atividades aeróbicas em busca de otimizar a perda de gordura. É fonte de energia para o corpo primariamente o glicogênio, depois a gordura e por último as proteínas (como as do tecido muscular). A depender das condições metabólicas, o corpo opta por uma ou mais fontes simultaneamente a fim de promover essa utilização. Logo, um indivíduo que possui as Necessidades Energéticas Totais (NET) em torno de 2000Kcal e consome 1750Kcal, apresentará uma perda média de 0,25kg-0,50kg semanalmente nos primeiros dias, tendo essa como uma média, apenas. Observando esses aspectos, ligamos a redução da gordura corpórea com um gasto maior de energia. Para alguns indivíduos, o aeróbico é uma ferramenta para auxiliar neste processo, entretanto se feito em excesso, este pode apresentar efeitos totalmente inversos e acabar por deixar o corpo mais lento do que o normal, devido ao catabolismo (perda de massa muscular). Os treinos aeróbicos ajudam a aumentar o gasto calórico de maneira mais rápida, mas em contrapartida possuem um aumento transitório do metabolismo menor que a musculação, o que faz com que você queime menos calorias durante a recuperação. É possível dizer que os aeróbicos não são necessários para a redução de gordura corpórea, sendo essa muito mais ligada a dieta e a manipulação dos macronutrientes nela presentes. Entretanto, o aeróbico é uma ferramenta importante para quesitos relacionados não só a melhora no sistema cardiovascular, mas para auxiliar no metabolismo em geral e promover benefícios ao mesmo. Sempre digo que músculo é a chama onde se queima gordura. Por isso, primeiramente a musculação é a atividade que lhe dará base para outras, mais adequada para ganho em metabolismo, aumentando o consumo energético em longo prazo.