A atividade física hoje em dia tem se mostrado como um procedimento eficaz no tratamento da depressão. Durante a realização de exercícios físicos, o organismo libera dois hormônios essenciais, a endorfina e a dopamina. Ambos têm influência principalmente sobre o humor e emoções. Praticar exercícios físicos aeróbios de 20 a 40 minutos com frequência cardíaca entre 120/140 batimentos por minuto, duas vezes por semana, faz o corpo liberar B-endorfina. Esse hormônio propicia um efeito tranquilizante e analgésico maior que a endorfina no praticante regular. A pessoa consegue beneficiar-se de um efeito relaxante e manter-se em um melhor estado psicossocial. Também é notável o efeito da serotonina, um importante neurotransmissor que regula o humor, temperatura corporal, etc. Fazer exercícios distrai os estímulos estressores, proporcionando um maior controle sobre o seu corpo e mente, estimulando o aumento de estímulos ao sistema nervoso central, na memória recente, funções motoras e aumentando a capacidade de interação social do indivíduo. Se exercitar deve ser rotina durante um longo período de tempo para que você possa se beneficiar plenamente e obter resultados consideráveis. Exercícios ao ar livre são muito benéfico, pois há maior sensação de aumento de energia e motivação, juntamente com diminuição da tensão, raiva, confusão mental e depressão. Praticantes de atividades ao ar livre têm maior prazer em repetir as atividades no dia seguinte. Sendo assim, a atividade física, aliada à psicoterapia e ao tratamento farmacológico, é um instrumento importante, não apenas como papel de reabilitação ou ocupacional, mas terapêutico.