Os alimentos ricos em cálcio ajudam a melhorar não só a estrutura dos ossos e dentes, mas também a força e contração muscular, a transmissão de impulsos nervosos e até a coagulação sanguínea. Pessoas com osteoporose, ou histórico de osteoporose na família, devem ter uma alimentação rica em cálcio, vitaminas e minerais aliados. A deficiência de cálcio pode levar a dormência nos dedos das mãos e pés, cãibras musculares, convulsões, letargia, perda de apetite e ritmos cardíacos anormais. A recomendação da Organização Mundial de Saúde é que a ingestão diária alcance os 1000 mg por dia para o adulto saudável. Mais do que consumir alimentos que são fonte de cálcio, é preciso ingerir aqueles que aumentam a absorção do mineral no organismo. A vitamina D, obtida principalmente por meio da luz solar, auxilia o processo de aproveitamento e fixação do cálcio por meio da regulação dos níveis do mineral na corrente sanguínea. Outra maneira de fixar o cálcio nos ossos é praticando atividades físicas aeróbicas, como caminhada, corrida, etc. O consumo excessivo de carnes vermelhas ou brancas, estimula a eliminação do cálcio pela urina, o mesmo ocorre com o sódio. O excesso de cálcio (em particular a partir de suplementos) pode levar a pedras nos rins, calcificação de tecidos moles e aumento do risco de doenças vasculares, como acidente vascular cerebral e ataque cardíaco. Alimentos como o feijão branco, leguminosas e brócolis além de serem uma excelente fonte de cálcio, têm ácido fólico, antioxidantes, fibras e vitaminas. Outras ricas em cálcio são verduras verde escuras como couve e rúcula, sardinha, sementes de gergelim, linhaça e amêndoas. A suplementação de cálcio é aconselhada em casos especiais de carência ou doença e deve ser prescrita e orientada pelo médico endocrinologista, ortopedista ou nutricionista.