1 bilhão de pessoas adultas fumam ao redor do mundo! Muitos deles são praticantes de esportes. As pessoas que fumam regularmente produzem trocas metabólicas a nível celular, entorpecem a produção de proteínas e diminuem a atividade dos genes, o que causa sarcopenia (degeneração muscular e perda da força). Literalmente, o corpo de um fumante envelhece mais rápido, da pele aos ossos. A densidade mineral óssea diminui, portanto seus ossos que fazem parte da massa magra, ficam mais fracos e menos densos. Fumar também provoca o desequilíbrio do sistema hormonal das pessoas que praticam esportes, aumentando os hormônios ligados ao estresse (de cortisol principalmente), e diminui a produção de testosterona e outros hormônios ligados ao crescimento e manutenção dos músculos. Os fumantes desenvolvem pulmões com menor capacidade de absorver oxigênio, importante no estresse oxidativo e anabolismo, pois a nicotina e outras substâncias químicas do cigarro diminuem a atividade do fluxo sanguíneo. Além disso, existe um fator extremamente prejudicial para os músculos, o monóxido de carbono e dióxido de carbono provenientes da queima do cigarro. Uma vez no sangue, esses compostos se unem com a hemoglobina, deteriorando a capacidade de transportar oxigênio dos glóbulos vermelhos, fazendo com que os músculos, assim como todo o corpo, sofram com a falta de oxigênio. Em média, o coração de um fumante bate 30% mais rápido que o de um não fumante, provocando o aumento da pressão arterial e criando uma carga adicional sobre o sistema cardiovascular durante o exercício. Isso fica evidente na diminuição da força e no aumento da fadiga e cansaço ao treinar. Um fumante crônico pode até chegar a correr uma maratona, mas ao fazê-lo, levará o seu coração ao limite de sua capacidade.