A melatonina pode ser encontrada desde 2017 em farmácias de manipulação. Além do auxílio no sono, também tem papel no controle da ingestão alimentar, na síntese e na ação da insulina nas células, entre outros. Apesar de necessária ao organismo, tem contraindicações. Seu desempenho no organismo dependerá de outros Hormonios em equilíbrio. Alguns efeitos colaterais do mau uso são inchaço da pele, boca ou língua, perda de consciência, depressão, irritabilidade, nervosismo, ansiedade, aumento da pressão arterial, função anormal do fígado, entre outros problemas. Não há padrão para as doses, que são definidas pelo médico caso a caso. Seus efeitos, contudo, também são sentidos no metabolismo, que se modifica para entrar em jejum; no sistema cardiovascular, que irá reduzir a pressão arterial; e na temperatura corpórea, entre outros, para o corpo adentrar o sono. Porém, se tomada em excesso e fora do horário de produção natural pelo organismo, pode desencadear doenças crônicas, como diabetes. A dose administrada no começo da noite não pode ser grande o suficiente para permanecer (no organismo) durante o dia. Do contrário, pode trazer resistência insulínica pela manhã para o indivíduo, o que significa iniciar o desenvolvimento de um quadro diabético. O envelhecimento reduz naturalmente a produção da substância e, nesses casos, é recomendada a sua reposição. Após certa idade, a glândula pineal reduz a produção de melatonina, às vezes até 20% do que quando jovem. No entanto, pessoas jovens vêm usando o medicamento cada vez mais cedo, tentando combater a má qualidade de sono crescente, exacerbada pela exposição prolongada a equipamentos eletrônicos. A produção normal de melatonina só existe em condição de noite escura. Porém, a presença da luz azul em celulares e computadores sinaliza ao organismo que ainda é dia e, com isso, pode atrasar a produção do hormônio, gerando dificuldades para dormir.