Quando a tapioca entrou na moda em dietas, todo mundo achou que era mais saudável pois não contém glúten. A tapioca se tornou uma opção para os celíacos (alérgicos a glúten). Mas na prática, trocar o pão francês pela tapioca não faz diferença. Tapioca e pão branco possuem mais semelhanças do que diferenças. Ambos são carboidratos simples, ou seja, trata-se de alimentos que são absorvidos rapidamente e provoca um pico de energia no corpo. Seu índice glicêmico é alto pois são pobres em fibras, o que significa que ele causa uma elevação acentuada nos níveis de glicose no sangue e promove uma curta sensação de saciedade. Em outras palavras, pouco tempo depois de comer o pão francês ou tapioca, a pessoa já sente fome de novo. Muitos ainda comparam a tapioca com o pão integral. No caso do pão integral, as indústrias inventaram esse produto incrementando aditivos como os grãos para aumentar a quantidade de fibras e de proteínas, o que torna o produto com índice glicêmico médio. Então a diferença com a tapioca é que ela não tem fibras, e não tem proteína considerável. Ambos podem compor algumas dietas específicas que esses alimentos irão cumprir um papel esperado, combinado com outras opções. A tapioca pode ser incrementada em fibras de grãos como chia, aveia, quinoa, linhaça e outros; E com proteínas do ovo, frango e outros. Lembrando que, somando os incrementos, a refeição fica ainda mais calórica. Da mesma forma com o pão integral, um ou dois pães + recheio pode ser uma refeição hipercalórica e que causa picos de insulina, que devemos evitar na maioria dos casos, mas que podemos provocar em alguns momentos. Se você se alimenta de pão ou tapioca todos os dias sem orientação profissional, não considero uma rotina saudável. Consulte um nutricionista ou nutrólogo.