O eritritol é um adoçante sem calorias, saboroso e de bom volume, adequado para uma variedade de alimentos e bebidas de calorias reduzidas e sem açúcar. Faz parte da dieta humana há milhares de anos devido à sua presença em frutas e outros alimentos. A tolerância digestiva do eritritol é bem elevada, não aumenta o nível glicêmico e é, portanto, seguro para diabéticos além de não promover a cárie dentária. O eritritol, um poliol (álcool de açúcar), existe naturalmente em frutas como peras, melões e uvas, bem como em alimentos como cogumelos e outros derivados de fermentação, como vinho, queijo e molho de soja. É aproximadamente 70% tão doce quanto a sacarose, valor calórico é 0,2 caloria por grama, fabricantes consideram no rótulo como zero. É rapidamente absorvido no intestino delgado e estudos têm demonstrado que não é fermentado pelo corpo humano, sendo excretado em sua forma original. Desse modo, é pouco provável que os alimentos com teores substanciais de eritritol provoquem gases e efeitos colaterais laxativos. Um recente estudo clínico concluiu que o consumo diário de 1 grama/kg do peso corporal de eritritol em vários alimentos e bebidas durante um dia é bem tolerado por adultos, se comparado com os alimentos que contêm sacarose. É muito pouco popularizado no Brasil, mas muito usado principalmente no Japão para adoçar bebidas, chocolates, dentre outros. Para uma dieta cetogênica, pode usar eritritol e stevia (ou uma mistura dos dois) porque são naturais, não causam picos de insulina ou de açúcar no sangue, e adoçam perfeitamente. Quando usados combinados, parece que cancelam aquele retrogosto que cada um tem, e funcionam muito bem. Gosto de lembrar que você não precisa adoçar nada que ingere. Se não consegue ficar sem doce, use o adoçante com moderação. Consulte um nutricionista ou nutrólogo.