Condição médica de mau funcionamento das gônadas, que são os testículos nos homens, pode ser seguido de atrofia testicular e outros sintomas. A hipótese do hipogonadismo causado pela ingestão de esteroides é plausível, porque existe no corpo o mecanismo de feed back. É como uma válvula de caixa d’água que, quando o nível está alto, fecha e não deixa mais entrar mais água. Assim, com o indivíduo que está tomando o esteroide, a glândula para de produzi-lo. O hipogonadismo pode ter ainda causas genéticas ou adquiridas. A primeira seria a Síndrome de Klinefelter, na qual a pessoa nasce com um cromossomo a mais e os testículos trabalham menos e cujo diagnóstico acontece durante a fase da puberdade. Já a segunda causa pode ser por doenças que atacam os testículos, como infecções, torções, traumas, varicocele, cirurgias ou doenças que afetam a hipófise, como tumores, infecções e traumas crânio-encefálico e os sintomas são fraqueza, desânimo, ganho de peso, alterações na libido e piora na performance sexual. Dependendo da causa do hipogonadismo, a doença pode ou não ter reversão. No caso genético, por exemplo, não tem. Já nas adquiridas, ela pode ser parcial ou total. O tratamento se baseia em estimular a hipófise ou o testículo a trabalhar melhor ou simplesmente repor a testosterona e, em alguns casos, essa reposição é pro resto da vida. O uso crônico, prolongado, de substâncias esteroides pode levar a atrofia testicular, o que leva a um quadro de hipogonadismo muitas vezes irreversível. Além do hipogonadismo, o uso de substâncias esteroides pode causar diversas outras doenças, principalmente sem recomendação profissional. Alguns casos que podemos citar são tumores de fígado, pâncreas e relação com alguns tumores hematológicos. Somente use uma medicação mediante recomendação médica.