O mais comum é não comer durante 16h e fazer todas as refeições diárias nas oito horas restantes. Estudos mostram que a restrição de 60% (por exemplo em dois dias por semana ou em dias alternados) em indivíduos normais ou com sobrepeso foi eficaz para perda de peso e melhorias em vários indicadores de saúde, incluindo resistência à insulina e reduções nos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Deve ser feito e programado sob a supervisão médica e do nutricionista. Dois exemplos são os de 16h e 18h, que são realizados normalmente de uma a três vezes por semana. No jejum de 16h, o indivíduo pode fazer o jantar e realizar a primeira refeição do dia seguinte apenas no almoço. Não adianta ficar de jejum e depois comer farinhas brancas, sal, açúcar. O estudo recente de Longo et al (2016) mostra que três dias de jejum intermitente podem agir na regeneração do sistema imunológico. A descoberta pode ser particularmente benéfica para pessoas que sofrem de distúrbios imunológicos ou em pacientes com câncer em quimioterapia. O jejum leva ao estímulo das células-tronco a formação de novos leucócitos (células brancas do sangue), essencialmente regenerando todo o sistema imunológico. Não há nenhuma evidência de que o jejum seja perigoso ou possa causar dano à saúde, no entanto, quando ele é feito sem acompanhamento médico, alguns efeitos colaterais podem surgir, incluindo desmaios, hipoglicemia, sonolência, fraqueza intensa, além do risco de desencadear transtornos alimentares. Vale lembrar que é preciso muito cuidado para praticar esportes em jejum pois o exercício físico por si só já reduz o açúcar no sangue. Lembre-se que qualquer intervenção dietética deve ser realizada apenas sob a orientação de um médico e do nutricionista.