O diabetes matou só no Brasil 406.452 pessoas entre 2010 e 2016, segundo um balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. No Brasil, estima-se que cerca de 13 milhões de pessoas têm diabetes. A alimentação é apontada como um dos principais responsáveis pelo avanço e fatalidade da doença. No mês de junho deste ano, o programa de manejo e reversão de diabetes tipo 2 da Global Diabetes Community ganhou aprovação oficial do NHS, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido. Com isso, a estratégia terapêutica de alimentação de baixo carboidrato/Low Carb ganhou respaldo oficial, podendo agora ser oferecida aos diabéticos pelos profissionais de atenção primaria à saúde do país. O estilo de alimentação com baixo consumo de carboidratos auxilia o paciente a controlar seus níveis de glicose no sangue, a perder peso e a diminuir sua dependência de medicamentos. Muitos pacientes tem seus casos agravados por falta de informação, pois somente reduzem na alimentação os hábitos de consumir açúcar branco refinado. Mas o grande problema na elevação dos níveis de glicose no sangue vêm do alto consumo de carboidratos como pães, massas, bolos e alimentos industrializados. Esses alimentos são repletos de um açúcar chamado amilopectina, proveniente do trigo, que aumenta a glicemia e leva a chamada resistência à insulina, condição inflamatória que predispõe ao diabetes tipo 2 e outras doenças. No Brasil, o Dr. Patrick Rocha, presidente do Instituto Nacional de Estudos da Obesidade e Doenças Crônicas (Ineodoc) e autor do livro "Diabetes Controlada: o programa para controlar a diabetes e voltar a viver bem" é o maior pesquisador e praticante da alimentação low carb para tratamento de diabetes. Eu, já sigo esse estilo de vida à anos, prescrevo aos pacientes e comprovo a melhora de uma variada gama de doenças. A dieta deve ser prescrita por um nutricionista ou nutrólogo.