Sessão: gestação @benicio.ferrari
O consumo de alimentos ricos em ômega 3 é indicado para todos, mas especialmente para gestantes porque eles têm um papel importante para o desenvolvimento cerebral e da retina do bebê. Estudos científicos apontam que o consumo desse tipo de gordura previne ainda o parto prematuro de origem espontânea e diminui, consequentemente, o risco de o bebê nascer com baixo peso. Desde 2007 a Comissão Europeia recomenda que a ingestão do nutriente seja de, no mínimo, 200mg ao dia para gestantes e lactantes. O ômega 3 é um ácido graxo essencial para o organismo, não sintetizado naturalmente e que, por isso, precisa ser consumido na dieta e através de suplementação. Está presente em peixes de águas profundas como salmão - lembrando que o que você come é de cativeiro, sementes de linhaça, nozes e azeite de oliva. A ingestão somente por meio dos alimentos dificilmente entregará a fração correta que a gestante necessita, por isso, na maioria das vezes é recomendável a suplementação. Pesquisas mostram que gestantes e lactantes brasileiras, particularmente, apresentam ingestão deficiente da gordura. Em todos os casos em que a gestante não consegue suprir por meio da alimentação a quantidade necessária, que é de pelo menos duas porções semanais de peixes ricos em ômega 3 e de origem segura, a suplementação é indicada. Os ácidos graxos fazem parte das membranas das células nervosas, portanto, toda formação do sistema nervoso do bebê: cérebro, medula espinhal e nervos dependem do consumo de ômega 3 para o desenvolvimento adequado. A ingestão durante a fase de lactação também é recomendada. É importante manter a suplementação durante todo o período da amamentação porque o bebê recebe os benefícios através do leite materno. Tenha sempre o acompanhamento médico e de nutricionista.