Ferro, vitamina A, iodo, zinco e ácido fólico. Esses são os cinco nutrientes de maior carência no mundo. Tudo isso devido a uma alimentação pobre em nutrientes. O Brasil é o quinto país com maior número absoluto de obesos no mundo. Saber escolher bem o que comer, e que contenham os nutrientes essenciais, muitas vezes é necessária uma orientação profissional. Ferro: tem como função o transporte e reserva de oxigênio, desempenho cognitivo, função imunológica. A carência pode causar anemia ferropriva e é prejudicial ao crescimento e desenvolvimento físico e mental. A melhor fonte de ferro é a carne vermelha, seguida dos feijões e folhas verdes escuras. Zinco: importante para a manutenção da imunidade do organismo. Falta de zinco está relacionada ao retardo da maturação sexual, retardo do crescimento e queda de cabelo. Semente de abóbora e gema de ovo são boas fontes, assim como castanha de caju, carne, frango e peixe. Vitamina A: importante para a saúde dos olhos. Também atua na manutenção das células da pele e das mucosas, no crescimento e desenvolvimento, é antioxidante e ajuda no sistema imunológico. A carência provoca diminuição no crescimento, falta de apetite e cegueira noturna. Entre as fontes estão a carne, fígado, ovos, vegetais e frutas de cor alaranjada como cenoura, abobora e manga. Ácido fólico: está envolvido na síntese de material genético, atua como coenzima no metabolismo de aminoácidos. A falta tem relação com a diminuição ou inibição no crescimento, susceptibilidade a infecções, perda de apetite. Melhores fontes são os feijões e folhas verdes escuras. Iodo: tem como função a síntese dos hormônios tireoidianos T3 e T4. A carência está relacionada com o bócio, cretinismo, retardo mental irreversível. Fonte natural é a água do mar, por isso os peixes marinhos têm iodo. Entretanto, se consumirmos sal marinho, rosa ou flor de sal pode ser suficiente, senão é necessária a suplementação.