A grande vantagem de comer cru é a economia na gordura que se adicionaria se fosse um refogado. Além disso, o cru preserva melhor o sabor natural dos alimentos e traz saciedade por mais tempo porque demora mais para ser digerido. Entre as opções de pratos frios estão o ceviche, cuscuz marroquino, salada de lentilha, entre outros. O maior risco de contaminação é a desvantagem da comida fria. Especialmente dos alimentos crus. Isso vale tanto para os alimentos comprados em restaurantes, quanto para os alimentos preparados em casa. A acidez do limão desnatura a proteína do peixe e faz uma espécie de "cozimento", mas não mata vermes e nem bactérias. Então, quem está comendo um ceviche, por exemplo, tem os mesmos riscos de quem come sashimi. A maioria das bactérias e parasitas que fazem mal morre quando são expostos ao calor. A comida fria, especialmente quando ela é crua, precisa ter um cuidado bem especial com a procedência e manuseio. Não deixe o alimento muito tempo em temperatura ambiente. Se não for consumir imediatamente, coloque na geladeira. Mesmo que seja um alimento quente; - Veja se o estabelecimento tem selo de inspeção; - Observe as condições de higiene do local, se as pessoas usam luvas para manipular o alimento, toucas e se estão com roupa adequada. O poke é um prato típico havaiano que combina muito com o verão brasileiro. É feito à base de peixe cru e mistura vários ingredientes, como arroz, macarrão, manga, castanha, cream cheese, maionese. São muitos os ingredientes envolvidos nesse prato, e se um deles não for bem manipulado, gera contaminação em todos os outros. É preciso levar em conta também que cada pessoa possui uma capacidade digestiva. Muitas pessoas não tem uma boa digestão de alimentos crus, enquanto outras se dão bem e até preferem dessa forma. Concluindo, a alimentação crua pode ser muito saudável, desde que se tome todos os cuidados com contaminações.
Na América do sul, África e Ásia a intolerância à lactose afeta em torno de 60% da população, podendo chegar a 100% em alguns países asiáticos. Um estudo sueco analisou a incidência de câncer de pulmão, mama e ovário entre indivíduos com intolerância à lactose. Pelo fato de que estes não tomam leite ou derivados e podem ser comparados aos que tomam. Em um total de 22.788 indivíduos identificados como intolerantes à lactose, por deixarem de consumir leite de vaca e outros produtos lácteos, os riscos de câncer foram menores e estatisticamente significantes: pulmão 45% menor risco, mama 21% menor risco e ovário 39% menor risco. Leites e outros produtos lácteos contém além da lactose, proteínas e alguns fatores de crescimento, como o Fator de Crescimento Semelhante à Insulina I (IGF-I) próprios da vaca/bezerro e aí encontra-se o problema, não são reconhecidos pelo organismo humano e isto gera o grande problema de saúde, “inflamação”. IGF-I da vaca - não bioidêntico, pode promover o crescimento tumoral por inibir a apoptose (morte da célula defeituosa), aumentar a proliferação celular, e promover a neoangiogênese (formação de novos vasos sanguíneos para nutrir o tumor). O Leite, um produto de uma glândula mamária secretora, é necessário para o crescimento apropriado e desenvolvimento do mamífero recém-nascido daquela espécie. Esta via de sinalização é altamente conservada e finamente controlada pelo genoma da lactação. O consumo e o abuso persistente de um nutriente de desenvolvimento não próprio, como o Bos taurus, uma espécie cuja taxa de crescimento inicial é quatro vezes maior que a dos seres humanos, é, portanto, um importante fator patogênico, promovendo as doenças epidêmicas da civilização. Recomendo os leites vegetais, como o leite de arroz, aveia, amêndoas e côco.
Você sabe por que amamos tanto pizza, macarrão e pão? Nosso paladar é capaz identificar cinco sabores: doce, salgado, azedo, amargo e umani. Na digestão, que começa na boca, o amido é quebrado em maltose, o que leva muitos a pensar que nosso amor pelos carboidratos está inteiramente ligado ao doce. Uma pesquisa da Universidade Deakin, na Austrália, desafia essa ideia e afirma que as pessoas com paladar mais sensível são mais propopensas a comer mais carboidratos. Aqueles que eram sensíveis ao gosto de carboidratos comiam mais desses alimentos e tinham uma cintura maior (sobrepeso, obesidade, risco de doenças cardiovasculares). Essa conclusão se deu por meio da descoberta de que nossa boca consegue detectar dois carboidratos presentes no pão, no macarrão e no arroz. O sabor é considerado tão bom e único, que faz as pessoas quererem consumir mais e mais. Estes carboidratos simples elevam a insulina em picos e a insulina tem como papel tirar o açúcar do sangue e levá-lo para dentro das células. Como o processo é rápido e grande, o sangue fica sem açúcar e seu cérebro emite: “coma mais açúcar (carboidratos simples), você está sem.” Atendo frequentemente pacientes loucos por carboidratos e quando atingem um nível de insulina reduzido, esse desejo diminui. E, se tiverem uma recaída e começarem a comer carboidratos, voltam exatamente para onde estavam antes. Muitos cresceram sendo educados a ingerir mais carboidratos do que qualquer outro nutriente, dieta moderna. Mas hoje sabemos que a gordura é que sacia, sendo o único macronutriente que não estimula a secreção de insulina. Comer alimentos ricos em gordura ajuda a extinguir o comportamento que leva à compulsão alimentar, ao contrário das opções com baixo índice de gordura. O vício em carboidratos é um sistema muito poderoso que precisa ser desmontado, quer seja uma dependência ou doença metabólica. Busque ajuda e orientação de um nutricionista e nutrólogo.
A descoberta recente sobre Imunoterapia que levou ao prêmio Nobel, é a identificação das proteínas capazes de frear as defesas do sistema autoimune contra a multiplicação das células malignas. Isso levou ao surgimento dos novos tratamentos que ajudam o sistema imunológico a lutar contra o câncer e trazem esperança de sobrevida e de cura aos pacientes. As células cancerígenas secretam moléculas que enganam o sistema autoimune, e permite que elas se repliquem, porque assim ele não entende que há uma ameaça. Com a imunoterapia, o sistema imunológico é estimulado a se "reativar" e atacar as células tumorais. O novo tratamento é mais uma arma no arsenal clássico de luta contra a doença: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Com a diferença que, até agora, as células cancerígenas eram diretamente atacadas. O novo método “ensina” o corpo a combater sozinho a doença. Ele é destinado a cânceres incuráveis. E o mais surpreendente: alguns desses tumores desapareceram depois de dois anos de imunoterapia. Resultados favoráveis vêm sendo constatados no câncer da garganta, estômago, pulmão e bexiga. Outros métodos estão sendo pesquisados. Um deles consiste em retirar os glóbulos brancos do paciente e modifica-los geneticamente para que sejam capazes de destruir as células cancerígenas. A estratégia terapêutica, deu bons resultados em algumas leucemias infantis, mas não em cânceres chamados “sólidos”, como do intestino ou pulmão, por exemplo. O desenvolvimento de vacinas para atacar as células do tumor também estão em curso, mas os resultados ainda não são conhecidos.
Nove a cada dez países, entre eles o Brasil, estão à beira de uma epidemia de saúde conhecida como "carga dupla da má nutrição" - indivíduos obesos e desnutridos! Entre as diversas causas disso estão a ampla oferta global de alimentos não saudáveis, o aumento do trabalho em escritórios (ou seja, em ambientes sedentários) e o uso crescente de meios de transporte e de entretenimento em telas eletrônicas. É comum notarmos essa dupla carga não apenas dentro de comunidades, mas em uma única família - ou uma única pessoa, que pode estar obesa e, ao mesmo tempo, não estar ingerindo nutrientes vitais. Há também o fenômeno do "gordo-magro": pessoas que parecem ter um peso saudável, mas que carregam em seu corpo grandes quantidades de gordura escondida. Atualmente, todos os países do mundo lutam com algum tipo de problema nutricional. No que diz respeito à privação crônica de alimentos, havia em 2016 estimadas 815 milhões de pessoas passando fome, um aumento de 5% ao longo de dois anos. Grande parte desse aumento se deu na África, onde 20% das crianças são desnutridas. Enquanto isso, as taxas de obesidade triplicaram nos últimos 40 anos. No mundo, mais de 600 milhões de adultos estão obesos, e 1,9 bilhão estão acima do peso. E o número de obesos em países em desenvolvimento está rapidamente alcançando o de países desenvolvidos. Hoje em dia temos conquistado um melhor entendimento da população em relação a importância do nutricionista e do nutrólogo. Esses profissionais trabalham justamente na erradicação dessas duas doenças: a desnutrição e a obesidade. Todo ser humano deve ter uma educação nutricional e seguir um estilo de vida saudável para que viva mais e com saúde. Consulte um médico
Nessa era da informação, muitos conseguem reduzir o peso, mas recuperam com facilidade, não conseguem manter porque não modificam o estilo de vida e sua estrutura muscular (percentil). Normalmente, subestimamos o que comemos e superestimamos o gasto energético na prática esportiva. É mais fácil ingerir calorias do que gastar. Uma mulher de 60kg e um homem de 80kg. Supondo uma atividade intensa como 1 hora de corrida a 11,2km/h (5,3 min/km), a mulher gasta 690 calorias e o homem 920 calorias correndo. Comparando com o valor calórico de algumas refeições: Cheesburguer Gourmet (carne 200g) = 900 calorias; Aipim frito (porção 400g) = 1300 calorias; Pizza 4 queijos (2 fatias) = 800 calorias; Milk shake de Ovomaltine (500ml) = 582 calorias; Cerveja (3 latas 350ml) = cerca de 450 calorias. São valores calóricos muito altos para apenas uma refeição. Após uma dieta recomendada pelo nutricionista ou nutrólogo, o paciente é educado sobre um estilo de vida saudável, além de muitas vezes precisar tratar ansiedade, compulsões, vícios, qualidade de sono e correções hormonais. Se quiser manter o peso e um corpo saudável, é necessário foco em bons hábitos, afastando os maus. Evite o pensamento do “tudo ou nada”. Não utilize o alimento como recompensa. Promova outros prazeres além da comida. Pratique exercício físico regularmente: promove saúde, reduz o nível de estresse e ansiedade, aumenta o gasto energético, estimula à liberação de hormônios que geram prazer, melhora a composição corporal. Fuja de preparações fritas, cremosas, gratinadas e com molhos: salgadinhos, pastel, batata ou aipim frito, preparações à milanesa - empanadas, tábua de queijos, salame, salsichão e linguiça. Prefira preparações assadas, grelhadas, cozidas (no vapor ou em água) e levemente refogadas. Um estilo de prato que promove saúde, saciedade e prazer é composto por 4 partes: 1/4 salada e legumes ¼ por uma proteína 1/4 gorduras boas e ¼ por um carboidratos de baixo índice glicêmico.
A maltodextrina é um suplemento de carboidrato de alto índice glicêmico, ou seja, aumenta rapidamente os níveis de açúcar no sangue. Dá energia e ajuda a manter bom rendimento no treino e recupera de forma eficaz os estoques de glicogênio muscular após os treino. Pode ser usado pré, durante ou após treino. Porém por ser de alto índice glicêmico, também eleva de forma brusca a insulina, e se mal orientado, pode contribuir para o aumento de gordura corporal. Este pico de insulina pode também fazer uma hipoglicemia rebote e o efeito será o contrário do esperado, fraqueza e moleza tanto no treino, como no pós treino. Já a Palatinose (isomaltulose) é um suplemento de carboidrato que possui baixo índice glicêmico, disponibilizando a glicose de forma gradual, devido a sua lenta metabolização. Fornece um fluxo constante de energia, sem geração de picos. Pode ser uma alternativa interessante para indivíduos que treinam forte e precisam emagrecer, sem perder performance. Existem diversas alternativas para a suplementação nos treinos, misturando diferentes tipos de carboidratos, incluindo Triglicerídeos de Cadeia Média, BCAA, ou mesmo, entrando com algum alimento sólido. Quando consumido em excesso, o carboidrato pode armazenar-se em forma de gordura. Por isso é usado em quantidades calculadas o seu uso como forma de combustível para as atividades físicas. Uma atividade moderada, com uma hora de treino, a necessidade é de 5 gramas a 7 gramas de carboidrato por quilo de peso. Num exercício intenso, que é um treinamento de uma a três horas, a necessidade é de 6g a 10g/Kg/dia. Para a correta suplementação e melhor rendimento nos treinos e obter resultados, procure sempre por um nutricionista esportivo.
Todos os seres vivos, incluindo pequenos fungos e bactérias, têm um ciclo circadiano: processo biológico que leva cerca de 24 horas e marca o ritmo da nossa existência. Este ciclo é determinante nas produções hormonais e estes são quem regem todas as funções biológicas. Você tem um relógio principal. Ele fica no hipotálamo, localizado no cérebro e, como um condutor, envia sinais reguladores para todo o corpo em diferentes momentos do dia. Mas você também tem relógios periféricos. Todos os órgãos e tecidos corporais têm relógios extras, que são sincronizados pelo relógio mestre em seu cérebro. Cada célula do seu corpo tem a capacidade de gerar oscilações de 24 horas, e no inverno, à medida que as noites ficam mais longas e o sono aumenta, o cérebro libera mais melatonina. Acredita-se que os seres humanos produzam mais anticorpos no inverno para combater doenças. Se você passar o tempo todo no escuro ou no claro, seu relógio biológico fica fora de sintonia com o relógio de 24 horas. Pessoas que trabalham à noite tem sérios prejuízos na saúde. Já ouviu falar em jet lag? Aquela sensação de cansaço profundo, irritabilidade e mal-estar: é quando o relógio principal do seu corpo está "marcando" uma hora e outras partes do seu organismo, como fígado, intestino e músculos, estão em horários ligeiramente diferentes. O corpo leva cerca de um dia para se adaptar a cada hora de diferença de fuso horário. Jet lag social: Quem trabalha em turnos noturnos ou apresenta um descompasso entre seu relógio biológico e sua vida social. É a diferença entre o horário em que o corpo deseja acordar e a hora em que o despertador toca. Estudos sugerem uma correlação entre essa condição e um aumento do risco de depressão, obesidade, doenças cardíacas, diabetes e câncer. E porque os adolescentes geralmente dormem até tarde? O aumento acentuado dos hormônios durante a puberdade deve atrasar o relógio em até duas horas. Pedir a um adolescente que se levante às 7h é o mesmo que pedir a um homem de 50 anos para acordar às 4h. Mais tarde, voltamos aos padrões de sono e vigília que tínhamos antes da puberdade.
O sono, que sabemos ser fundamental para o nosso equilíbrio, tem sido abusado por muitas pessoas através de estimulantes. Café, guaraná em pó, energéticos. Esses estimulantes podem fazer mal para o cérebro e o coração. São considerados estimulantes todas as substâncias que ativam o cérebro, aumentam a tensão, o estado de alerta e a capacidade cognitiva. A cafeína é o estimulante lícito mais usado entre as pessoas. O consumo tem mostrado que o energético pode aumentar a agregação plaquetária e piorar a função endotelial, além de reduzir o fluxo sanguíneo para o miocárdio em indivíduos jovens, principalmente quando associado ao exercício físico. Lembramos que, de acordo com estudos, o consumo de um energético parece ser seguro. Contudo, nunca se deve tomar energético para fazer exercício físico e nunca ingerir junto com álcool ou outras drogas. Para a ciência, nem precisa ser um viciado para ter o sono comprometido pelos aparelhos eletrônicos. Basta estar em frente à uma telinha e receber alguns estímulos visuais para que o nosso cérebro fique um tanto confuso e não entenda quando é hora de parar de trabalhar. O celular emana uma luz e essa luz bloqueia a melatonina. Ele também tem outra ação, que é estimular o nosso cérebro. Com isso a gente acaba perdendo aquela fase inicial de relaxamento antes de dormir. A melatonina, fundamental para um sono com qualidade, só é produzida e liberada na escuridão. Por isso, quanto mais luz, menos hormônio. A prevalência de doenças têm crescido. Muitas delas estão relacionadas ao sono. Eu destaco diabetes e problemas cardiovasculares, sem esquecer as mortes por acidentes nas estradas brasileiras. Acredita-se que pelo menos metade delas estejam relacionadas a distúrbios do sono.
Um medicamento barato, entretanto, o preço para a saúde pode ser alto. Com o uso crônico dos laxantes e aumentando cada vez mais as doses, você vai ter um desgaste dos nervos intestinais, que leva à constipação. Hoje, uma das coisas mais estudadas em saúde é a flora bacteriana intestinal chamada até de “segundo cérebro”, esta é destruída. O uso crônico de laxante quando mal indicado atrapalha todo processo de absorção. Não porque eles vão embora com a água, mas porque a irritação na mucosa do intestino causada pelos laxantes prejudica o trabalho de absorção que algumas células do intestino fazem, especialmente de micronutrientes e levando a passagem pela barreira intestinal, de moléculas impróprias. Quando a pessoa não tem problema ao defecar, mas usa o laxante de forma crônica para emagrecer, além de não perder peso, pode mudar os hábitos intestinais e a microbiota. A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva diz que o uso inadequado pode criar uma dependência. O intestino fica tão viciado que perde os movimentos naturais. Aí a pessoa tem que tomar mais laxante para o intestino funcionar. Quem toma laxante para emagrecer acha que vai eliminar gordura e, com isso, perder peso. Contudo, não é isso que acontece. A pessoa tem aquela sensação de estar desinchando, mas na verdade ela não está perdendo gordura. Ela está perdendo líquido. Depois, quando ela volta a se reidratar novamente, ela volta para o peso. O laxante é indicado para quem tem o intestino preso e não por um período crônico. Você tem que usar de forma gradual e por orientação médica. Se o caso for prisão de ventre, tomar bastante água, alimentação rica em fibras, fazer atividade física e o médico pode recomendar algum fitoterápico.
Pessoas com um tipo específico de batimento cardíaco irregular chamado fibrilação atrial podem experimentar um declínio mais rápido nas habilidades de pensamento e memória e ter um risco maior de demência do que aquelas sem fibrilação atrial, de acordo com um estudo publicado na edição on-line de 10 de outubro de 2018 da "Neurology", o jornal médico da Academia Americana de Neurologia. Esta comprovação nos leva a concluir que DOENÇAS VASCULARES levam a demência. A fibrilação atrial, uma forma de arritmia, o ritmo normal do coração está fora de sincronia. Como resultado, o sangue pode acumula-se no coração, possivelmente formando coágulos que podem ir para o cérebro, causando um derrame, ou mesmo um déficit no débito sanguíneo que chega ao cérebro levando a má “alimentação” deste. A boa notícia do estudo é que as pessoas com fibrilação atrial que estavam tomando anticoagulantes eram na verdade menos propensas a desenvolver demência do que aquelas que não tomavam. Para o estudo, os pesquisadores analisaram dados sobre 2.685 participantes com uma idade média de 73 anos e estavam livres de demência no início do estudo, mas 243 pessoas, ou 9%, tinham fibrilação atrial. Os pesquisadores descobriram que aqueles que tiveram fibrilação atrial tiveram uma taxa mais rápida de declínio em habilidades de pensamento e memória do que aqueles sem a condição e foram 40% mais propensos a desenvolver demência. Os pesquisadores também descobriram que as pessoas que tomaram anticoagulantes para a fibrilação atrial tiveram 60% de redução no risco de demência. Não houve diminuição do risco entre as pessoas que tomaram um tratamento antiplaquetário como a aspirina. Assumindo que houve uma relação de causa e efeito entre o uso de anticoagulantes e o risco reduzido de demência, estimamos que cerca de 54% dos casos de demência teriam sido hipoteticamente evitados se todas as pessoas com fibrilação atrial estivessem tomando anticoagulantes. Esforços adicionais devem ser feitos para aumentar o uso de afinadores do sangue entre os idosos com fibrilação atrial.
O Cochilo se mostrou positivo em atletas que dormem menos do que oito horas de sono. Durante os testes eles aumentaram seu tempo de corrida até a exaustão. Que uma boa noite de sono é fundamental para a saúde, a performance e a qualidade de vida, todos sabemos. Mas hoje em dia, com o estilo de vida muito mais corrido, em que tudo é urgente e todos têm tantas obrigações e necessidades, dormir oito horas de sono parece até utopia. Se a falta de sono diminui bastante a performance mental, seus efeitos sobre a performance física não são diferentes. De acordo com uma pesquisa publicada recentemente no European Journal of Sport Science, existe uma estratégia bastante agradável que pode ser utilizada para melhora da performance física para aqueles indivíduos que dormem menos de sete horas por noite: o cochilo. Para provar seus benefícios sobre o desempenho físico, 11 corredores realizaram duas vezes o seguinte protocolo: 30 minutos de corrida na esteira a 75% do VO2 máx pela manhã e depois realizaram outra corrida de 20 minutos a 60% do VO2 máx seguida de uma corrida a 90% do VO2 máx até a exaustão. A diferença entre os dias de teste foi que em um dos dias, em torno de 90 minutos antes da corrida da tarde, os avaliados tiraram uma soneca de 20 a 30 minutos. Como resultado da pesquisa, os avaliados que dormiram menos que sete horas na noite anterior, aumentaram seu tempo de corrida até a exaustão e também apresentaram menores níveis de percepção de esforço após a soneca. Portanto, se você é um atleta profissional ou amador que visa melhorar sua performance, especialmente nos dias e competição, a soneca pode torna-se uma necessidade que trará o diferencial mais importante.
Os primeiros sinais de diabetes tipo 2 podem ser identificados mais de 20 anos antes do diagnóstico, de acordo com uma nova pesquisa apresentada no Encontro Anual da Associação Européia para o Estudo do Diabetes (EASD) em Berlim, na Alemanha, neste mês de outubro. O estudo japonês rastreou mais de 27.000 adultos não diabéticos (idade média 49 anos) entre 2005 e 2016 e descobriu que o aumento da glicose em jejum, maior índice de massa corporal (IMC) e sensibilidade à insulina foram detectados até 10 anos antes do diagnóstico de diabetes bem como pré-diabetes. Como a maioria das pessoas com diabetes tipo 2 passa pelo estágio de pré-diabetes, os achados sugerem que os marcadores metabólicos elevados para o diabetes são detectáveis mais de 20 anos antes de seu diagnóstico. Pesquisas anteriores sugerem que fatores de risco como obesidade e glicemia de jejum elevada podem estar presentes até 10 anos antes que alguém seja diagnosticado com diabetes. No entanto, o ponto no tempo em que os indivíduos que desenvolvem diabetes e aqueles que não se tornam substancialmente diferentes uns dos outros não era conhecido até agora. A pesquisa tem implicações importantes, dado que cerca de 425 milhões de adultos (com idades entre 20 e 79 anos) viviam com diabetes em 2017, e isso deve aumentar para 629 milhões até 2045. Como os testes de prevenção em pessoas com pré-diabetes parecem ser menos bem-sucedidos durante o acompanhamento a longo prazo, talvez precisemos intervir muito antes do estágio pré-diabetes para evitar a progressão para diabetes. Uma trajetória de intervenção muito anterior, relacionada a medicamentos e/ou estilo de vida.
A falta de evidências científicas gera muitas ideias a respeito de alergias, existe muita desinformação que circula popularmente. As pessoas atribuem muitos sintomas como urticária crônica, problemas comportamentais e de TDAH ou até mesmo asma como uma consequência a ser alérgico a corantes artificiais utilizados em alimentos. No entanto, não há nenhuma evidência científica de que sejam os corantes artificiais causem estes sintomas, não que eles façam bem, mas as próprias defesas de cada organismo são individuais e diferentes. As pessoas que são alérgicas a ovo podem pensar que não podem tomar a vacina sazonal contra a gripe. Entretanto, a verdade é que, embora elas possam conter quantidades muito baixas de proteína do ovo – porque o vírus é frequentemente cultivado em ovos de galinha – as vacinas são seguras para as pessoas com alergia ao alimento. Há um equívoco que as pessoas com alergias a frutos do mar estão em maior risco de reações negativas ao iodo que às vezes é usado como um “agente de contraste radiológico” durante tomografias para obter uma melhor imagem. O iodo não pode causar alergia, ele está presente em nossos corpos e no sal de cozinha. Quanto ao glúten, é incorreto dizer que há alergia ao glúten. Na verdade, as pessoas podem ter graus de sensibilidade ao glúten ou intolerância ou doença celíaca, uma condição autoimune em que comer alguns alimentos causa inflamação e vários sintomas. O glúten é uma proteína que alguns organismos não conseguem digerir e, por isso surgem os problemas. Infelizmente, não existe tal coisa como um cão ou gato verdadeiramente hipoalergênicos - menos alergênico que outros. Na realidade, todos os animais secretam alguns alérgenos na sua saliva, glândulas sebáceas e glândulas perianais – não são os pelos que provocam alergias.
Comer bacon e salsicha com frequência pode aumentar o risco de câncer de mama, conclui estudo publicado recentemente no International Journal of Cancer. Em uma revisão sistemática de 15 pesquisas, apontaram no levantamento que mulheres que consomem altos níveis de carne processada apresentam um risco 9% maior de desenvolver a doença, em comparação com aquelas que comem pouco. Os achados confirmam descobertas anteriores da Organização Mundial de Saúde (OMS), que coloca as carnes processadas na lista de alimentos que considera cancerígenos. A ONG britânica Cancer Research UK, dedicada a combater a doença, estima que cerca de 23% dos cânceres de mama podem ser prevenidos. Estima-se que cerca de 8% dos casos sejam motivados por excesso de peso e obesidade, enquanto outros 8% pelo consumo de álcool. Os autores do estudo, publicado no International Journal of Cancer, afirmam que a relação que eles encontraram se refere apenas à carne processada, e não à carne vermelha. A OMS lista a carne processada como cancerígena, principalmente devido a evidências que a associam a um risco elevado de câncer de intestino. A carne processada é modificada para estender o prazo de validade ou alterar o sabor - é geralmente defumada, curada, salgada e contém conservantes. Entre elas, estão o bacon, linguiça, salsicha, salame, carne enlatada e presunto. É recomendado reduzir o consumo desse tipo de alimentos, e, se possível, elimina-la por completo. Atualmente, o sistema público de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) recomenda não ingerir mais de 70g de carne vermelha e processada por dia. Sempre digo que a melhor opção é ter uma alimentação baseada em alimentos de verdade. Fuja das criações da indústria alimentícia. Tenha sempre a orientação de nutricionista ou nutrólogo
Quem tem criança em casa já deve ter ouvido falar da nova sensação da internet, o slime, ou, na tradução literal, a geleca caseira, também conhecida como amoeba. A brincadeira ficou tão popular que vídeos novos de receitas coloridas da massa grudenta estão entre os mais acessados no Youtube. Entretanto, por trás da promessa de diversão do estica e puxa se esconde um perigo para os pequenos. A composição da receita costuma levar cola, ácido bórico (ou água boricada) ou bórax (Borato De Sódio), espuma de barbear e até sabão em pó. O brinquedo feito em casa não é seguro. Em nenhuma hipótese crianças devem mexer com água boricada. A substância, de alta toxicidade, pó ou líquido (água boricada), pode irritar a pele, a via respiratória e causar dano pulmonar, dependendo das condições de uso, concentração do produto e tempo de exposição. Os riscos vão de dermatites até reações alérgicas mais severas, como queimaduras na pele e problemas nos olhos. As gelecas industrializadas oferecem menos riscos à saúde por conterem proporções fixas e seguras dos compostos químicos. Além disso, os brinquedos também possuem registros de órgãos regulatórios. Em todo caso, a supervisão do adulto é indispensável, pois há risco de ingestão e deglutição para crianças pequenas, já que as gelecas são coloridas e atrativas. Ainda que o preparo da geleca faça parte da brincadeira, é mais seguro trocá-lo por outra atividade em que a criança possa colocar a “mão na massa” utilizando ingredientes comestíveis, sempre sob a supervisão de adultos, e sem cola ou água boricada. Entretanto, o consumo ou o descarte deve ser realizado em até 24 horas, quando se usa ingredientes perecíveis como farinha, maisena, ovos ou leite de coco (para massas doces).
Com base na chamada lei da conservação das massas, o professor Andrew J. Brown e o pesquisador Ruben Meerman, da Universidade de South Wales, na Austrália, lançaram a pergunta: para onde vai a gordura que é transformada em energia quando perdemos peso? A maioria dos que foram desafiados com a pergunta disse que os quilos que perdemos se transforma em calor. Isso é fisicamente impossível porque viola a lei da conservação das massas que prevê que, num sistema fechado em que ocorre uma reação química, todos os átomos que estiveram ali no início da reação, estarão lá no final. Outros argumentaram que a gordura se converte em músculo. Algo que, de acordo com Meerman e Brown, também é impossível. Teve gente que disse que o peso é eliminado por meio das fezes. Nenhuma dessas explicações, contudo, é o que realmente acontece. O peso que perdemos emagrecendo vai, principalmente, para os pulmões. Segundo o artigo de Brown e Meerman, a gordura eliminada se converte, principalmente, em dióxido de carbono e em água. O CO2 é exalado pelas vias aéreas e a água passa pelo sistema circulatório até ser eliminada na forma de urina e suor. Todos os carboidratos e quase toda a gordura que consumimos são convertidos em CO2 e H2O. O álcool também. O mesmo ocorre com as proteínas, ainda que algumas se transformem em ureia, que também é eliminada na forma de urina e suor. O único tipo de alimento que chega ao intestino intacto e é eliminado nas fezes é a fibra de alimentos como milho, trigo e outros tipos de grão. Então, se a gordura é eliminada através dos pulmões, poderemos perder mais peso se conseguirmos elevar o ritmo da nossa respiração? Não. A única maneira saudável de perder a gordura em excesso é, por um lado, reduzir as calorias que ingerimos e, por outro, aumentar consistentemente a quantidade de dióxido de carbono que expelimos, movimentando os músculos com mais atividade física. Tanto no momento da atividade, quanto pelo aumento do metabolismo basal.
Podemos dizer que a pele é o espelho da nossa saúde. Manchas, acne, rugas podem indicar como andam órgãos importantes, como o pulmão. Através da pele é possível saber a chance de ter diabetes pois algumas manchas indicam resistência à insulina. A diabetes se manifesta de três formas diferentes na pele: Acantose: é um sintoma da resistência periférica à insulina. Quando a pele do pescoço, axila e virilha fica grossa e escura. Micose: imunidade do diabético é mais baixa e o aparecimento da micose é mais fácil e recorrente. O diabético pode ter micose pelo corpo todo. Perda da sensibilidade: quando não é controlada, pode afetar os nervos e causar a neuropatia e perda de sensibilidade nos pés. Metade das pessoas que tem diabetes não sabe que tem a doença. Grande parte dessas pessoas pode manifestar alterações de pele. Normalmente, o sistema imunológico não vai ter uma resposta adequada para combater fungos e bactérias e aí surge um conjunto de doenças que pode se manifestar de forma aguda. No caso do vírus Herpes, os gatilhos são diversos: bebida alcoólica, tabagismo, ciclo menstrual, exposição solar, privação de sono. Costuma aparecer na boca ou na região genital. Quando a imunidade cai, o herpes zoster pode aparecer. As manifestações são: vermelhidão, bolinhas de água na pele com uma dor latejante, que queima. É preciso procurar tratamento logo. O rosto típico do fumante é com rugas mais profundas e precoces, flacidez da pele e a cor que é acinzentada e amarelada. Quanto mais comprometida está a pele, mais obstruções aparecem no pulmão. A desregulação do hormônio da tireoide deixa a pele seca, unha fraca e provoca queda de cabelo. A boa notícia é que se o hormônio está controlado, o metabolismo volta ao normal e os sintomas também. Consulte um médico e faça o tratamento adequado.
Dieta são elaborações, pode haver o momento necessário de maior quantidade de proteínas, mas deve ser transitório. Com a tendência ao aumento da proporção de proteínas nas dietas é preciso monitoramento nos exames laboratoriais os níveis de ácido úrico e ureia, principalmente em homens e que já tenham pré disposição a elevação desses índices. Diversos fatores como sexo, predisposição genética, alimentação, idade, peso, medicamentos, bebida alcóolica e associação com doenças como diabetes, resistência à insulina, obesidade, hipertensão e distúrbios lipídicos podem alterar os valores séricos e levar a um desequilíbrio entre a absorção e a excreção de ácido úrico. A elevação do ácido úrico ou da ureia (hiperuricemia), são inflamatórios, pode levar ao aparecimento de artrite gotosa, conhecida popularmente como gota. Essa é uma doença reumática, desencadeada pela cristalização do ácido úrico dentro das articulações, sendo a principal causa de artropatia inflamatória na população masculina adulta. Quando consumidos em excesso, os alimentos ricos em purinas elevam nutrientes no sangue que podem acabar se acumulando em locais como tornozelo, calcanhar e joelho, causando inflamação e dor. O estudo Third National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) avaliou 14.809 indivíduos, examinando a relação entre o consumo de alimentos ricos em purinas, proteínas e laticínios e níveis de ácido úrico no sangue. Foi encontrada associação positiva entre níveis de uricemia e aumento no consumo total de alimentos de origem animal como carne e frutos do mar. O consumo de alimentos de origem vegetal como aveia, ervilha, feijão, vagem, lentilhas, espinafre, cogumelos e couve-flor não foi associado a aumento do risco de gota, visto que possuem quantidade mais moderada de purina. Faça uma dieta recomendada por nutricionista, e consulte um médico.
O excesso de exposição às telas de computadores, celulares e tablets pode prejudicar muito o sono. Hoje, o celular é o que mais influencia nossa qualidade do sono. Ele tem dois aspectos que atrapalham: A interatividade do celular eleva o cortisol, deixando o cérebro em estado de alerta, o que atrapalha a indução do sono. A luz do celular e sua alta intensidade da luz azul atrapalha a liberação da melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal durante o escuro, cuja função é induzir e fornecer o sono reparador. A liberação de melatonina mudou com os novos hábitos. As casas ficaram mais iluminadas e ainda temos eletrônicos que contribuem para o atraso da liberação do hormônio. Antes de tomar um remédio, é importante tentar a higiene do sono: evite café e outros estimulantes. O quarto deve estar completamente escuro. Evite telas antes de dormir. Faça refeições leves à noite. Não leve eletrônicos para a cama. Não deixe relógio ao lado da cama. Caso nada dê certo, é preciso avaliar o que está dificultando o sono. Remédios só devem ser indicados por médicos. O calor atrapalha o sono porque o corpo precisa baixar a temperatura para conseguir dormir. A redução da temperatura corporal sinaliza o cérebro a induzir o sono. Essa redução é importante para a manutenção do sono. Quando ela cai, diminui também a liberação de cortisol, que é o hormônio do estresse.
A perda de massa magra (muscular e óssea)é um quadro bastante preocupante a ser combatido, pois quanto mais severo pode gerar osteopenia/osteoporose e prejuízos à saúde. Obviamente, a prática de atividades físicas associada a uma alimentação equilibrada contribui muito para o controle do quadro, porém, precisamos saber escolher com cuidado e dosar muito bem o volume e intensidade dos exercícios para que possamos obter os melhores resultados. Hoje já se sabe, por exemplo, que a perda de massa óssea é uma preocupação que assombra não só sedentários, mas também os praticantes de corrida de longa distância ou outros aeróbicos extenuantes. O alto volume de treinamentos, características de movimento contínuo e dificuldade de fornecimento de energia através dos alimentos durante a prática esportiva, contribuem para que haja uma maior reabsorção (perda) óssea. Para se ter uma ideia da gravidade do problema enfrentado pelos corredores de longas distâncias, podemos observar um aumento da reabsorção óssea, sem aumento concomitante de sua formação por até quatro dias após uma corrida até a exaustão. Por outro lado, pesquisas comprovam também que estratégias nutricionais adequadas podem influenciar positivamente essa relação formação/reabsorção contribuindo para a saúde óssea. Com o objetivo de tentar achar alternativas para minimizar a perda de massa magra, pesquisadores realizaram um estudo controlado investigando os efeitos da ingestão de carboidrato e proteína imediatamente ou duas horas após uma corrida até a exaustão sobre a resposta óssea. Com base nos resultados do estudo, os autores concluíram que o consumo de 1.5g/kg de peso de carboidrato (nesse caso a dextrose) associado à 0.5g/Kg de peso de proteína (WHEY protein) reduziu a concentração de marcadores de reabsorção óssea ao mesmo tempo que aumentou a concentração de marcadores de formação óssea, contribuindo para o balanço ósseo positivo dos corredores após o exercício. Em resumo, o consumo de carboidrato e proteína de absorção rápida imediatamente após a corrida de longa duração é extremamente importante para a manutenção da saúde óssea. Consulte um médico esportivo e nutricionista.
Gastrite, refluxo, úlcera... O que a dor no estômago pode significar? A dor de estômago pode ser de dois tipos: orgânica - quando tem alteração química, inflamatória, infecciosa ou anatômica - e funcional – quando não tem nenhuma alteração, então precisa de uma investigação para diagnóstico. O mais comum é a infecção pela bactéria H. Pylori. Em 90% dos casos, ela provoca só uma sensação de barriga estufada, como quando a comida não cai bem. Essa bactéria pode causar uma gastrite, que é uma inflamação importante dentro do estômago, que vira crônica e, muitas vezes, se transforma numa úlcera. Essa bactéria é a maior causa de úlcera no ser humano. Desses casos, 1% pode evoluir para câncer de estômago. E é por isso que a bactéria deve ser combatida. Excluir da dieta alimentos gordurosos - frituras, ácidos, picantes e com cafeína também pode ajudar a controlar os estragos provocados pela bactéria. Esse conjunto de alimentos dificulta o processo de digestão e isso estimula a secreção anômala do suco gástrico. Isso pode auxiliar ou aumentar a dor ou sintomas. Anote outras dicas: comer devagar, mastigar bem, não tomar muito líquido durante as refeições, evitar refrigerantes, evitar o álcool e evitar extremos de temperatura. Fique atento ao momento da dor: Quando dói, come alguma coisa, passa e depois dói de novo: pode ser gastrite. Quando dói ao comer, o problema pode estar no intestino. Quando come algo gorduroso: pode ser vesícula. Quando melhora após ir ao banheiro: gases/intestino. Quando você acorda com a dor à noite: pode ser gastrite, úlcera. E qual é o tipo de dor? Dor de fome: parece com a dor de fome, é um vazio/buraco. Pode ser gastrite. Aperto que sobe: pode ser refluxo. Cólica: é aquela que vai aumentando, aumentando e passa. Pode ser intestino. Queimação: também pensa em estômago, úlcera, gastrite. Facada/aguda: chama mais atenção, geralmente é aquela leva ao pronto-socorro. Qualquer dor de estômago que não melhora deve ser sinal de preocupação. Sinais de alerta para doenças mais graves: dificuldade para engolir, sangue no vômito ou cocô, acordar à noite com dor, cocô muito escuro, anemia, emagrecimento ou perda de peso. Consulte um médico!
Consumir muito açúcar aumenta o risco de doenças cardiovasculares, aumenta o triglicérides, a gordura no fígado, o aumento de peso e da obesidade, além da formação de cáries. Os açúcares são os menores e mais simples carboidratos que existem. São fonte de energia. Mas quando a quantidade excede o que o organismo precisa, o açúcar é armazenado em forma de gordura. Os açúcares existem naturalmente em alguns alimentos, como nas frutas e nos legumes, no leite e alguns lacticínios (na forma de lactose). Mas eles também são adicionados aos alimentos por vários motivos: pelo gosto doce (por exemplo, em refrigerantes ou sucos em pó), para dar textura desejada - liga, como a do caramelo ou de gelatina, ou para ajudar na preservação do alimento (por exemplo, em geleias), mas principalmente: porque viciam e são baratos! Esses alimentos com açúcares adicionados têm baixo valor nutricional. Tanto os açúcares naturalmente presentes nos alimentos como os açúcares adicionados são denominados açúcares livres (com exceção da lactose). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os açúcares livres têm um limite diário máximo de consumo, de no máximo, 10% das calorias ingeridas no dia, ou seja, 45g. Mas eles indicam como consumo ideal até 5%, metade disso. E sabemos que o consumo atual é bem maior que isto, até porque somos enganados. Ler os rótulos de produtos é fundamental, mas a tarefa não é fácil, porque no rótulo de alimentos os açúcares estão juntos com todos os carboidratos, e por enquanto não é obrigatório identificar quanto dos carboidratos é açúcar e quanto são outros tipos de carboidratos (como as fibras e o amido). Olhe o teor de carboidratos na tabela nutricional. Na lista de ingredientes, identifique outros nomes de açúcar. A ordem dos ingredientes importa, quanto antes o açúcar aparecer na lista, mais ele está presente naquele produto. Às vezes o produto não contém açúcar branco/refinado (sacarose), mas contém maltodextrina, xarope de milho, açúcar de coco ou mel que são a mesma porcaria. Isso pode confundir o consumidor, pois também são açúcares para o corpo humano.
Está na moda muitos jovens brasileiros se reunirem em grupos para tragar a fumaça produzida pelo narguilé. Dividem o bocal do aparelho e ficam um bom tempo conversando e fumando. O tabaco para o narguilé é produzido pela sua fermentação com melaço, glicerina e essências de fruta, o que lhe garante um gosto adocicado e um aroma suave. Quando comparado ao tradicional cigarro, muitos acreditam que este hábito faz menos mal para a saúde, uma vez que o tabaco é filtrado pela água e a fumaça também fica mais “fria”. Grande engano. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o INCA (Instituto Nacional do Câncer) estudaram o tema e revelaram que uma roda de 20 a 60 minutos inalando a fumaça do narguilé equivale a fumar uns 100 cigarros. Como o tabaco produzido para o narguilé normalmente tem um sabor adocicado, as pessoas conseguem fumar por muito mais tempo. A média de consumo situa-se em geral em torno de 1 hora. A fumaça do narguilé é composta pelo carvão, utilizado como fonte de calor, e pelos produtos do tabaco e aromatizantes. O grande problema é que esta fumaça possui em média aproximadamente 140 substâncias tóxicas, dentre as quais se destacam a nicotina, o monóxido de carbono, metais pesados (arsênico, cromo e chumbo, por exemplo) e outros produtos cancerígenos. Segundo a OMS, a fumaça do narguilé geralmente contém o dobro da quantidade de nicotina e de 10 a 30 vezes mais monóxido de carbono que a fumaça do cigarro. Importante saber que estes estudos foram feitos com base não somente na pesquisa de composição comparativa das fumaças, mas principalmente com base nas dosagens laboratoriais realizadas no sangue e na urina dos usuários de narguilé e de cigarro. Dentre os malefícios estão a incidência de infarto, problemas pulmonares, disfunção erétil e vários tipos de câncer, afeta a saúde dos dentes e da cavidade bucal.
Sessão: gestação @benicio.ferrari
O consumo de alimentos ricos em ômega 3 é indicado para todos, mas especialmente para gestantes porque eles têm um papel importante para o desenvolvimento cerebral e da retina do bebê. Estudos científicos apontam que o consumo desse tipo de gordura previne ainda o parto prematuro de origem espontânea e diminui, consequentemente, o risco de o bebê nascer com baixo peso. Desde 2007 a Comissão Europeia recomenda que a ingestão do nutriente seja de, no mínimo, 200mg ao dia para gestantes e lactantes. O ômega 3 é um ácido graxo essencial para o organismo, não sintetizado naturalmente e que, por isso, precisa ser consumido na dieta e através de suplementação. Está presente em peixes de águas profundas como salmão - lembrando que o que você come é de cativeiro, sementes de linhaça, nozes e azeite de oliva. A ingestão somente por meio dos alimentos dificilmente entregará a fração correta que a gestante necessita, por isso, na maioria das vezes é recomendável a suplementação. Pesquisas mostram que gestantes e lactantes brasileiras, particularmente, apresentam ingestão deficiente da gordura. Em todos os casos em que a gestante não consegue suprir por meio da alimentação a quantidade necessária, que é de pelo menos duas porções semanais de peixes ricos em ômega 3 e de origem segura, a suplementação é indicada. Os ácidos graxos fazem parte das membranas das células nervosas, portanto, toda formação do sistema nervoso do bebê: cérebro, medula espinhal e nervos dependem do consumo de ômega 3 para o desenvolvimento adequado. A ingestão durante a fase de lactação também é recomendada. É importante manter a suplementação durante todo o período da amamentação porque o bebê recebe os benefícios através do leite materno. Tenha sempre o acompanhamento médico e de nutricionista.
No stories mais recente, falei sobre a longevidade, sendo o jejum um dos fatores que a beneficiam. Um estudo, mostra a biologia básica envolvida na capacidade das células de processar a energia, que declina ao longo do tempo, o que leva ao envelhecimento e doenças relacionadas com a idade, e como as intervenções, como períodos de jejum, podem promover um envelhecimento saudável. As mitocôndrias dentro de nossas células podem ser a chave para um envelhecimento sem doenças. A pesquisa da Escola de Saúde Pública Harvard T.H. Chan, nos EUA, descobriu que manipular as redes mitocondriais dentro das células – seja por restrição alimentar ou por uma manipulação genética que a imite – pode aumentar a vida útil de animais e promover a saúde. As mitocôndrias – as estruturas produtoras de energia nas células – existem em redes que mudam dinamicamente de acordo com a demanda de energia. Os cientistas usaram C. elegans (vermes de nematódeos), que vivem apenas duas semanas e, portanto, permitiram um estudo de envelhecimento em tempo real no laboratório. As redes mitocondriais dentro das células geralmente alternam entre estados fundidos e fragmentados. Os pesquisadores descobriram que restringir a dieta dos vermes, ou imitar a restrição alimentar através da manipulação genética de uma proteína sensora de energia, chamada proteína quinase ativada por AMP (AMPK), manteve as redes mitocondriais em estado fundido ou “jovem”. Além disso, eles descobriram que essas redes juvenis aumentaram o tempo de vida ao se comunicar com órgãos denominados peroxisomas para modular o metabolismo das gorduras. Os próximos passos para os pesquisadores incluem testes do papel que as redes mitocondriais têm no efeito do jejum em mamíferos, e se os defeitos na flexibilidade mitocondrial podem explicar a associação entre obesidade e risco aumentado de doenças relacionadas à idade.
Sessão: gestação @benicio.ferrari
O período pré-concepcional é igualmente importante em termos de adequação nutricional de certos elementos, cujo papel será essencial logo nas primeiras semanas de desenvolvimento intrauterino e cujo défice se traduzirá em prejuízo irrevogável na maturação de várias estruturas essenciais do feto, nomeadamente o sistema nervoso. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 13% da população mundial está afetada por doenças cuja etiologia é a falta de iodo. E tem indicado que toda mulher que esteja tentando engravidar ou que já esteja grávida tome um suplemento de iodo para proteger o bebê. Em termos obstétricos, a carência de iodo por parte da mãe aumenta a probabilidade de abortos, infertilidade, complicações na gestação e o mau funcionamento da tireoide. Para o feto e recém-nascido, a exposição insuficiente a uma quantidade adequada de hormônios tireoidianos, primeiro maternas e depois do próprio, tem sido associada a um condicionamento marcado quer do seu crescimento bem como do seu desenvolvimento cerebral, com a perpetuação de défices cognitivos que o acompanharão durante toda a vida. A quantidade recomendada de ingestão de iodo na gravidez é de 200 a 250 mcg por dia. O iodo pode ser obtido na alimentação, mas nos casos de carência, é comum a suplementação diária com 150 a 200 mcg de iodeto de potássio. Os alimentos com iodo são, principalmente, os alimentos de origem marinha, como peixes, frutos do mar e mariscos, mas também em ovos e o sal iodado. A suplementação tem que ser prescrita pelo médico ou nutricionista e pode ser iniciada antes da concepção e ser necessária durante toda a gravidez e enquanto a alimentação do bebê for exclusivamente o leite materno.
Porque do metilfolato e não só folato? Stories @benicio.ferrari
A gravidez, você sabe, é um período de grande demanda do organismo da mulher. Por conta disso, é consenso entre a maioria dos obstetras a ingestão de diferentes tipos de suplementos para garantir que a saúde da mãe e, por consequência, a do bebê. Mas isso não significa que a indicação é igual para todas as gestantes. Não basta sair tomando qualquer polivitaminico, pois são necessários testes sanguíneos para monitorar e avaliar se os nutrientes estão em dia. Um dos mais indicados são vitaminas do complexo B, como o ácido fólico ou folato. Como previne alterações importantes no tubo neural (estrutura que dará origem ao sistema nervoso no feto), o ideal é começar a ingeri-lo de 60 a 90 dias antes de engravidar e até o final do primeiro trimestre (12a semana) da gestação. Quando você come folato ou vitamina B9, em alimentos como espinafre, ou usa um multivitamínico ou come farinha ”enriquecida” com o ácido fólico, seu corpo tem de converte-lo em uma forma utilizável. Este processo requer uma enzima chamada MTHFR (5,10- metilenotetrahidrofolato redutase) para converter o ácido fólico em 5- metilenotetrahidrofolato. Mas há também a preocupação de que a suplementação de ácido fólico pode mascarar a deficiência de vitamina B12, deixando em níveis normais os marcadores sanguíneos típicos. Por isso a suplementação concomitante com B12 é recomendada. É necessário a suplementação com metilfolato, e começando com B12, sob a forma de metilcobalamina. Esse conjunto permite uma maior absorção do complexo B, resultando em níveis mais elevados de hemoglobina e, portanto, uma menor incidência de anemia durante a gravidez. Tenha sempre as recomendações e acompanhamento com o endocrinologista e obstetra.
Sessão: gravidez @benicio.ferrari
A prática da meditação para gestante já é uma realidade em alguns hospitais como o Albert Einstein, Unifesp e Hospital das Clínicas em São Paulo. Eles tratam cardiopatias leves, depressão, transtornos alimentares, síndrome do pânico, dentre outros. Durante o período de gravidez acontecem muitas mudanças físicas no corpo das mulheres, isso é evidente. Porém, acontecem também muitas mudanças psicológicas que nem sempre damos o devido valor, mas elas merecem muita atenção. A meditação é um modo de voltar-se para si mesma e para essa nova vida que está sendo gerada. Além de sua própria vida, a mulher carrega consigo outra vida e é responsável pelo seu bem estar, saúde e alimentação. Combinando todas essas preocupações, as mudanças hormonais e a ansiedade pelo dia do parto, gera uma carga emocional muito grande que pode prejudicar a saúde física e mental da mulher. A meditação ajuda a manter os níveis hormonais que são cruciais para o desenvolvimento da gestação, o que favorece o bem-estar da mulher possibilitando a aceitação das mudanças físicas em seu corpo. Além de reduzir os riscos de depressão pós-parto e pré-eclampsia. Em média, a meditação dura entre 10 e 30 minutos, tempo suficiente para a praticante sentir os batimentos cardíacos, sentir calma e tranquilidade para absorver todos os benefícios da meditação para gestantes ou meditação como um todo, para sua vida. A preparação para o momento do parto pode ser feita de várias maneiras diferentes, sendo elas física, espiritual e emocional. Por isso, é de suma importância criar um espaço físico e mental para viver essa fase de gestação. Para aproveitar esses benefícios, é preciso aprender as técnicas. Quem me acompanha, já escutou algo sobre a Meditação Transcendental, que é um conjunto de técnicas de meditação que são eficientes e comprovadas cientificamente.
Sessão: gestação saudável @ma_colombo
No primeiro trimestre da gestação, a disposição não será mais como antes e a mulher se sente bem cansada, as mudanças são bruscas (metabolismo). Na fase de fixação do embrião no colo do útero, evite qualquer exercício de impacto e aumento de pressão abdominal. Por isso a musculação é uma das atividades físicas mais recomendadas em todas as fases, pois não possui impactos. O treino pode ser pesado quando não se gera pressão abdominal, o educador físico irá recomendar os exercícios que fortalecem as áreas que serão mais necessárias posteriormente para sustentar o peso do bebê. Abdominais estão proibidos por aumentar a pressão interna, assim como exercícios segurando a respiração (que diminuem o fluxo sanguíneo). Corrida não é recomendada por sobrecarregar o assoalho pélvico, que sustenta o peso do útero. As atividades físicas na gestação garantem muitos benefícios maternos e fetais: Melhora de dores na região lombar; Diminuição dos edemas; Melhora do condicionamento cardiorrespiratório materno; Controle do ganho de peso;
Controle da frequência cardíaca do bebê – melhor em mães ativas do que sedentárias. No primeiro trimestre, os ligamentos e articulações estão se tornando mais frouxos e instáveis, o que deixa a mulher mais propensa à tensão ou lesões nas articulações e, também, pode causar postura inadequada. A musculação é ideal para agir e fortalecer essas áreas. A mulher vai “perdendo gradualmente a cintura” e, é natural e necessário para o crescimento do bebê. A musculação acelera a adaptação da mulher às mudanças corporais que ocorrem rapidamente. E, dentre outros benefícios, o controle da ansiedade, estresse, diminuição da fadiga e prevenção da depressão são de grande valia em todas as etapas. Confira sobre as outras etapas nos próximos posts.
Os homens também têm suas complicações com os hormônios sexuais e uma espécie de menopausa: a disfunção androgênica do envelhecimento masculino (DAEM), mais conhecida como andropausa. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, isso é uma realidade que atinge entre 15 e 20% dos homens a partir dos 50 anos. A andropausa também está ligada à queda da produção hormonal, no caso, a testosterona. No entanto, essa diminuição ocorre de forma mais demorada e com data não tão sinalizada como na mulher. A andropausa é a "menopausa dos homens", porque com eles a diminuição da produção do hormônio sexual começa a partir dos 35 anos de idade e vai seguindo lentamente, ficando mais intensa no homem idoso. Esta testosterona é responsável pelo ímpeto masculino, força, libido, disposição e manutenção da massa magra. E perdê-la é envelhecer sem qualidade de vida. Quando comecei a trabalhar nesta área, muitos criticavam a reposição, assustavam os pacientes com o discurso de câncer de próstata. Hoje, é comprovado os benefícios e como eu já dizia, previne câncer, agora aqueles que criticavam ferozmente, são obrigados a baixar a cabeça e prescrever. Pena que muitos não se beneficiaram a tempo. Se a testosterona é o principal hormônio atuante na libido, na DAEM, o apetite sexual diminui, mas não só isso. Como a molécula também está relacionada ao desenvolvimento da massa óssea e muscular, tudo isso pode ser afetado. Os resultados, além do comprometimento da performance na atividade sexual, são ganho de gordura na região abdominal, osteoporose, anemia (a testosterona também tem a ver com a produção dos glóbulos vermelhos), falta de disposição e até depressão. Quando se chega à conclusão de que o homem está sofrendo de andropausa, o tratamento mais recomendado é a reposição. Hoje existem alternativas que vêm em injeções ou até em gel. E todas elas, não têm o câncer de próstata como efeito colateral, pelo contrário. Mas atenção: isso só pode ser feito por quem realmente precisa e deve ser orientado pelo médico. O uso indiscriminado pode levar à infertilidade e a doenças cardíacas.
Ferro, vitamina A, iodo, zinco e ácido fólico. Esses são os cinco nutrientes de maior carência no mundo. Tudo isso devido a uma alimentação pobre em nutrientes. O Brasil é o quinto país com maior número absoluto de obesos no mundo. Saber escolher bem o que comer, e que contenham os nutrientes essenciais, muitas vezes é necessária uma orientação profissional. Ferro: tem como função o transporte e reserva de oxigênio, desempenho cognitivo, função imunológica. A carência pode causar anemia ferropriva e é prejudicial ao crescimento e desenvolvimento físico e mental. A melhor fonte de ferro é a carne vermelha, seguida dos feijões e folhas verdes escuras. Zinco: importante para a manutenção da imunidade do organismo. Falta de zinco está relacionada ao retardo da maturação sexual, retardo do crescimento e queda de cabelo. Semente de abóbora e gema de ovo são boas fontes, assim como castanha de caju, carne, frango e peixe. Vitamina A: importante para a saúde dos olhos. Também atua na manutenção das células da pele e das mucosas, no crescimento e desenvolvimento, é antioxidante e ajuda no sistema imunológico. A carência provoca diminuição no crescimento, falta de apetite e cegueira noturna. Entre as fontes estão a carne, fígado, ovos, vegetais e frutas de cor alaranjada como cenoura, abobora e manga. Ácido fólico: está envolvido na síntese de material genético, atua como coenzima no metabolismo de aminoácidos. A falta tem relação com a diminuição ou inibição no crescimento, susceptibilidade a infecções, perda de apetite. Melhores fontes são os feijões e folhas verdes escuras. Iodo: tem como função a síntese dos hormônios tireoidianos T3 e T4. A carência está relacionada com o bócio, cretinismo, retardo mental irreversível. Fonte natural é a água do mar, por isso os peixes marinhos têm iodo. Entretanto, se consumirmos sal marinho, rosa ou flor de sal pode ser suficiente, senão é necessária a suplementação.
Dado: 90 - 93% das pessoas que emagrecem no Brasil, voltam a engordar. O efeito sanfona pode acontecer em vários momentos: na manutenção do peso, depois da dieta, por compulsão. O efeito sanfona é quando a pessoa emagrece, mas depois de um período, que pode ser longo ou curto, volta a ganhar ou ultrapassar o peso que tinha. Existem tipos de efeito sanfona. O clássico – é o mais comum. A pessoa já fez vários tratamentos para emagrecer ao longo da vida, consegue perder peso rápido, mas recupera tudo lentamente, até o ponto onde já não perde peso rapidamente. O compulsivo (ansioso) – é a pessoa que tem o efeito sanfona mais fácil de ser identificado. São pessoas que fazem dietas muito restritivas, não sustentam o tratamento e desistem. Então começam a comer compulsivamente e ganham o peso perdido rapidamente. Da manutenção – é aquela pessoa que perde e ganha pouco peso. Não é um efeito sanfona “do mal”, e sim consequência de uma manutenção de peso bem-sucedida. O que ajuda a manter o peso? Primeiramente seguir um projeto que envolve conhecimento aplicado a prática, ou seja, não sair fazendo algo sobre o qual não entende nada. Nutricionistas e Nutrólogos saem da faculdade sem saber nada, aqui em casa temos os dois, posso afirmar isto. Agora, imagina o leigo que acha que é só fazer uma dietinha e uma corridinha no parque, 100% de chance de dar errado. Existe vários pilares a serem corrigidos para se haver real mudança, foco em quatro: dieta, atividade física IDEAL, controle da ansiedade/estresse/sono e regulações hormonais. Poucas pessoas da área entendem a nutrição, poucas entendem a fisiologia dos exercícios, quase ninguém a parte hormonal e ninguém a mente humana. Agora, imagina se existe alguém que entenda tudo sobre os quatro pilares, existem alguns esforçadinhos como eu que conseguem gerar resultados. Mas, se eu resolver fazer o projeto de uma casa, ela pode até ser construída, mas uma hora vai cair. Dietas sem acompanhamento de alguém da área e bom é como eu fazer a planta da casa. Vou ficar feliz porque consegui construir, até ela desabar.
Um dos suplementos alimentares mais consumidos em todo o mundo, o Whey protein, além dos benefícios em ganho de massa muscular, os benefícios da proteína do soro do leite se estendem a tratamentos do sobrepeso e na resistência à insulina. Já em 2016 um estudo publicado no European Journal of Nutrition descobriu que o consumo de whey protein pós-exercício levou a uma redução na ingestão de calorias (aproximadamente 100kcal) durante uma refeição feita uma hora depois. Uma das principais razões: os indivíduos que beberam o whey protein comeram sua refeição pós-treino mais lentamente, o que levou a uma redução modesta do total de calorias ingeridas. É sugerido que ocorra uma diminuição do apetite devido aos efeitos conhecidos da proteína sobre os hormônios do trato gastrointestinal relacionados ao apetite, como o GLP-1, a Grelina e a CCK. Suportando essa hipótese, um estudo muito recente publicado na revista Nutrition & Diabetes avaliou a diminuição do consumo alimentar relacionado ao uso do whey protein. Foram dosados hormônios relacionados com gasto energético e estímulo alimentar após a ingesta de 30 ou 70g de whey. Como resultado houve um efeito de carga proteica diminuindo percepções de fome e desejo de comer. Observou-se também menores níveis de glicose, insulina plasmática e grelina (hormônio que aumenta o apetite). O consumo energético teve um decréscimo médio de 206kcal para os homens e de 50kcal para as mulheres após as 30 e 70 g de whey protein. Vale lembrar que não houve diferença significativa na supressão do apetite dentre as cargas proteicas de 30 e 70 g mostrando que a menor dose de 30g é eficiente. No entanto, a suplementação com o whey protein deve ser feita apenas com orientação médica ou nutricional. Por isso, consulte sempre seu médico ou seu nutricionista para uma avaliação individualizada.
Este tipo de alimentação existe há séculos, mas sua versão mais recente surgiu em 2004, quando dois chefs nórdicos, René Redzepi e Claus Meyer, revolucionaram o conceito com o restaurante Noma, local que sintetizou o foco da dieta em alimentos forrageados. Devido ao seu baixo teor de sal e açúcar, a OMS elogia a dieta nórdica por sua capacidade de reduzir o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares, promovendo-a juntamente com a dieta mediterrânea, numa revisão recente. Mas afinal, como é a dieta nórdica? Será um dos planos alimentares mais saudáveis que existem? A dieta é rica em peixes, ovos, grãos, nozes, sementes, vegetais e frutas vermelhas. E nela se evita comidas processadas, promovendo refeições caseiras que têm como base proteínas magras, carboidratos complexos e gorduras saudáveis. Ela também favorece diferentes tipos de gorduras. Em comparação com uma alimentação típica do Ocidente, a dieta traz menos açúcar, um menor teor de gorduras, o dobro da quantidade de fibras e duas vezes mais peixes e frutos do mar. Os alimentos tipicamente consumidos na dieta nórdica costumam ser produzidos na Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, e incluem os peixes marinhos, carnes de caça, aves, leguminosas, tubérculos, e cereais integrais. Estudos associaram a dieta nórdica a uma redução da diabetes tipo 2. A dieta nórdica também pode promover a perda de peso a curto prazo. No fim das contas o que importa é comer de forma balanceada, e não há nada mágico na dieta nórdica. Qualquer dieta equilibrada que contenha vários cereais integrais, proteínas incluindo peixes oleosos, gorduras essenciais, frutas e vegetais em uma medida balanceada, poderá beneficiar para a perda de peso. O que sempre afirmo, é que o acompanhamento pós-dieta é ainda mais importante, pois os estudos sobre essa dieta, como em outras, mais de 90% das pessoas voltam a engordar no próximo ano.
No Brasil, as mais consumidas são batata inglesa, batata doce e batata baroa, porém existem outros diferentes tipos de batatas. Na composição nutricional são excelentes fontes de carboidratos e baixíssimo conteúdo de lipídeos. Dentre os carboidratos, o amido, carboidrato complexo, corresponde por 60 a 80% da matéria seca, um carboidrato complexo, que precisa ser quebrado para ser usado, isto libera açúcar ao organismo de maneira mais lenta. As preparações mais indicadas são assadas, cozidas e grelhadas. Preparações fritas aumentam o valor calórico do alimento, e ocorre perda de nutrientes, além de quebrar mais os carboidratos lhe tornando mais simples. Podem ser utilizados no desjejum ou em lanches intermediários em substituição a pães, biscoitos, torradas e tapioca, carboidratos mais simples. Em relação ao índice glicêmico, a batata doce possui menor índice quando comparada à batata inglesa. Porém, a batata inglesa possui menor carga glicêmica (tem menos carboidratos a cada 100g). As diferenças não são grandes, ambas podem ser utilizadas na dieta. Entretanto a forma de preparo também tem importância, sendo a batata doce cozida a que apresenta menor índice glicêmico quando comparada à forma assada ou frita. Vários fatores podem interferir no índice glicêmico (que é a habilidade do alimento em afetar os níveis de glicose sanguínea) reduzindo o estímulo à glicemia, como por exemplo: realização de refeições mistas, acrescentar gorduras, proteínas ou fibras à refeição, a quantidade do carboidrato consumido (quanto maior a quantidade, maior o estímulo à insulina) e a forma de preparo e cozimento. A batata doce geralmente é mais utilizada como boa fonte de energia para quem faz musculação, devido suas boas propriedades para recuperação muscular. Ainda é excelente fonte também de vitaminas. A batata baroa (ou mandioquinha) é boa para a digestão, e dentre vários nutrientes, é rica em vitaminas B e C. No caso dos diabéticos, a Batata Yacon é a melhor opção porque é menos calórica e possui inulina, que diminui os níveis de glicemia no sangue. Consulte um nutricionista.
Em estudos conduzidos no Instituto de Biociências (IB) da USP, avaliaram a capacidade das células tumorais de produzir o hormônio melatonina. O que pode se tornar uma estratégia inovadora de medir o grau de malignidade em alguns tipos de câncer, entre eles tumores do sistema nervoso central, pulmão, intestino, pâncreas e bexiga. As análises revelaram que quanto maior a produção de melatonina pelas células tumorais, menos agressiva é a doença, o que significa uma maior sobrevida dos pacientes. O grupo da USP chamou de eixo imune-pineal a comunicação bidirecional entre a glândula pineal e o sistema imune. Quando há um estímulo inflamatório em um tecido periférico, ocorre o bloqueio da síntese de melatonina pela pineal. Essa redução é essencial para que as células imunes atinjam o local agredido. Depois que a ameaça é reduzida, as próprias células de defesa passam a secretar melatonina no tecido afetado para evitar danos desnecessários. Em seguida, o organismo deve retornar à condição normal, ou seja, cessar a produção periférica de melatonina e restaurar a produção no sistema nervoso central. Porém, há casos em que o organismo não consegue, por algum motivo, voltar à condição fisiológica e a produção periférica de melatonina é mantida, o que pode indicar a presença de células tumorais. O grupo então notou que, enquanto as linhagens mais agressivas (gliomas de grau 4) praticamente não tinham secreção local de melatonina, a expressão das enzimas de síntese era maior em gliomas de grau 1 e 2, considerados de menor malignidade. Além de auxiliar no prognóstico da doença, a tecnologia abre caminho para novas abordagens terapêuticas, como por exemplo o desenvolvimento de teste barato para avaliar a produção de melatonina no tecido tumoral, semelhante ao usado para medir glicose no sangue. Mas ainda é necessário muitos estudos e testes, o que pode demorar cerca de três anos.
Endocrinologistas e neurocientistas definem a felicidade como um processo químico. Neste sentido, há quatro substâncias químicas naturais em nossos corpos geralmente definidas como o "quarteto da felicidade": endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina. Ou seja, quando o seu cérebro emite uma dessas químicas, você se sente bem. A endorfina possui efeito analgésico, libera tensões musculares, alivia dores, ameniza estresse, ansiedade, depressão, dentre outras funções. Esse hormônio é liberado não somente durante e após as atividades físicas, mas também comer alimentos picantes, assistir filmes tristes e até mesmo dançar, cantar e trabalhar em equipe. Serotonina: A depressão é caracterizada por uma deficiência deste hormônio, bem como enxaqueca, insônia, preocupações em excesso e sentimentos negativos. A estratégia mais simples para elevar o nível de serotonina é recordar momentos felizes, tomar sol, receber massagens e praticar exercícios aeróbicos, mas também é possível a ajuda de suplementos ou medicações. A dopamina é mais conhecida por estimular o prazer, além disso, é a grande causadora da nossa motivação por objetivos e conquistas. Então, a própria ação de buscar um objetivo e alcança-lo, por mais simples que seja, aumenta os níveis de dopamina. A oxitocina é muitas vezes apelidada de "hormônio dos vínculos emocionais" e "hormônio do amor". É um composto cerebral importante na construção da confiança, que é necessária para desenvolver relacionamentos emocionais. Um simples abraço pode elevar os níveis de oxitocina no corpo, bem como dar ou receber um presente. Com este breve resumo já podemos reconhecer como os hormônios "controlam" nosso humor e nossas decisões. Procure um nutricionista ou nutrólogo para orientação na área de alimentação, e endocrinologista ou psiquiatra na área médica.
O diabetes matou só no Brasil 406.452 pessoas entre 2010 e 2016, segundo um balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. No Brasil, estima-se que cerca de 13 milhões de pessoas têm diabetes. A alimentação é apontada como um dos principais responsáveis pelo avanço e fatalidade da doença. No mês de junho deste ano, o programa de manejo e reversão de diabetes tipo 2 da Global Diabetes Community ganhou aprovação oficial do NHS, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido. Com isso, a estratégia terapêutica de alimentação de baixo carboidrato/Low Carb ganhou respaldo oficial, podendo agora ser oferecida aos diabéticos pelos profissionais de atenção primaria à saúde do país. O estilo de alimentação com baixo consumo de carboidratos auxilia o paciente a controlar seus níveis de glicose no sangue, a perder peso e a diminuir sua dependência de medicamentos. Muitos pacientes tem seus casos agravados por falta de informação, pois somente reduzem na alimentação os hábitos de consumir açúcar branco refinado. Mas o grande problema na elevação dos níveis de glicose no sangue vêm do alto consumo de carboidratos como pães, massas, bolos e alimentos industrializados. Esses alimentos são repletos de um açúcar chamado amilopectina, proveniente do trigo, que aumenta a glicemia e leva a chamada resistência à insulina, condição inflamatória que predispõe ao diabetes tipo 2 e outras doenças. No Brasil, o Dr. Patrick Rocha, presidente do Instituto Nacional de Estudos da Obesidade e Doenças Crônicas (Ineodoc) e autor do livro "Diabetes Controlada: o programa para controlar a diabetes e voltar a viver bem" é o maior pesquisador e praticante da alimentação low carb para tratamento de diabetes. Eu, já sigo esse estilo de vida à anos, prescrevo aos pacientes e comprovo a melhora de uma variada gama de doenças. A dieta deve ser prescrita por um nutricionista ou nutrólogo.
Baixa caloria, baixo sódio, presença de fibras, vitaminas, minerais e licopeno, excelente opção em dieta. Mitos e Verdades falarei no Stories (aumenta ácido úrico, faz mal aos rins, devo comer as sementes)! É rico em vitaminas A, B, C, PP e K, em minerais como o fósforo, cálcio, zinco, magnésio, potássio, sódio e manganês, e bioflavonoides. Com relação aos fitonutrientes, o caroteno mais abundante no tomate é o licopeno, possuindo ainda fitoquímicos como o beta-caroteno, o gama-caroteno, fitoeno e fitoesteróis. Apesar do licopeno não ser um precursor da vitamina A, o interesse neste carotenóide cresceu devido ao seu poder antioxidante que o associam à benefícios no sistema imunológico, retardo do envelhecimento, diminuição do risco de doenças cardiovasculares e câncer como o de mama, pulmão, esôfago, próstata e pele. Vale ressaltar seus benefícios na regulação dos níveis de açúcar no sangue, controlando o diabetes e evitando a hipertensão arterial, derrames, artrite e distúrbios digestivos. Mas e sobre a melhor forma de consumi-lo? O tomate possui paredes celulares resistentes que guardam os nutrientes. Se consumido cru, o processo de digestão não consegue obter todos esses nutrientes. Por isso o melhor é cozinhar ou processar e preparar o molho, o que irá romper as paredes celulares e tornar o grupo dos carotenoides mais disponíveis ao organismo. Além disso, o licopeno, por ser lipossolúvel, se dissolve mais facilmente em meios gordurosos, melhorando sua absorção. A ingestão de molho de tomate cozido em azeite de oliva extra virgem resulta em um aumento de 2 a 3 vezes na concentração sérica de licopeno um dia após sua ingestão, o que não ocorre quando ingerido suco de tomate fresco.
Por falta de informação, muitas pessoas e até profissionais de saúde impedem o contato de animais de estimação com as crianças. No entanto, pesquisas recentes destacam os benefícios de ter animais de estimação durante a infância, depois de descobrir que a interação com os animais peludos pode reduzir o risco de desenvolver alergias e obesidade. Dirigido por pesquisadores da Universidade de Alberta no Canadá, o estudo descobriu que as crianças expostas a cães, gatos e outros animais de estimação peludos no início da vida – antes do nascimento e até 3 meses depois – experimentaram aumentos significativos em duas bactérias intestinais benéficas: Ruminococcus e Oscillospira. Estudos anteriores relacionaram Ruminococcus com um risco reduzido de alergias infantis, enquanto Oscillospira tem sido associado a um menor risco de obesidade. Nossos amigos de quatro patas, sem dúvida, nos trazem muita alegria e companheirismo, mas estudos mostraram que seus benefícios não se estendem somente às crianças. Um estudo relatado por Medical News Today no ano anterior, descobriu que a exposição do cão no primeiro ano da vida de uma criança estava associada a 13% de risco de asma diminuído na idade adulta. Cuidados exagerados com a higiene do bebê pode ser muito grave, já que a criança precisa ter contato com bactérias para desenvolvimento do seu sistema imunológico. Então, a criança esterilizada pode ficar muito mais doente posteriormente, do que a criança que brinca com terra e com seu bichinho de estimação! Outros fatores que contribuem para a boa formação do sistema imunitário: Alimentação saudável adequada e probióticos fornecidos no leite materno. Procure orientação de um médico.
Quando nos deparamos com o problema de falta de concentração, as causas e os efeitos podem ser muitos. Das causas podemos citar as genéticas e hereditárias, exposição a toxinas, alimentação, ferimentos ou má formação, problemas familiares e no meio de convivência. Dos efeitos podemos citar a Síndrome de Burnout, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Depressão e outros. A região frontal orbital é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou impedir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento. O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios). Então, podemos agir na melhora dessas áreas através de alimentos e suplementos, muitas vezes até excluindo a necessidade de medicamentos. A Uva Roxa, Uva Preta e Mirtilo são ricos em polifenóis como resveratrol, tem ação anti-envelhecimento e possuem propriedades que melhoram a capacidade de aprendizado e memória, além de prevenirem doenças relacionadas à visão o que é muito importante para quem passa horas em frente ao computador. O Grão de Bico é rico em triptofano que é aminoácido precursor da serotonina responsável pela sensação de bem estar, satisfação e confiança. Brócolis e Couve Flor, ricos em potássio e colina, nutrientes que fazem o cérebro funcionar de forma mais ativa. As nozes, assim como outras oleaginosas possuem antioxidantes, vitaminas, minerais e ômega 3 que melhoram o funcionamento do cérebro e previnem a demência e degeneração cognitiva. E o espinafre, é grande aliado na atividade cerebral e contribui para um sistema nervoso mais saudável pois é rico em potássio, vitamina K e antioxidantes. Consulte um nutricionista ou nutrólogo.
Resultados de estudos recentes, informam que crianças brasileiras estão expostas a altas concentrações urinárias de desreguladores endócrinos, o que pode levar a danos no DNA. Quatorze EDCs foram encontrados em mais de 50% das amostras de urina analisadas de 300 crianças entre 6 e 14 anos de idade e a maioria das exposições foram associadas ao uso de produtos de higiene pessoal e cosméticos. O Brasil é campeão em vendas de produtos que possuem substâncias químicas desreguladoras endócrinas. São alguns exemplos o Ftalato: plastificante usado em produtos de cuidados pessoais (por ex., perfumes, loções, cosméticos), embalagens de alimentos, brinquedos infantis e outros; Fitoestrogênios: ocorrem naturalmente nas plantas que têm atividade “hormone-like”, como exemplo a Soja; Bisfenol A (BPA): utilizado em embalagens de plásticos de policarbonato e resinas epóxi, substância liberada ao esquentar plásticos no microondas, ou garrafas plásticas de água/refrigerantes que tomam sol ou expostas ao calor durante o transporte. Químicos perfluorados: usados para se fazer panelas antiaderentes e que podem, na verdade, se aderir a nós (altamente cancerígeno). Triclosan: antibacteriano e antifúngico presente em sabonetes, loções, desodorantes, cremes dentais, enxaguantes bucais, xampus e até desinfetantes de uso geral. Estes e muitos outros EDCs não citados, podem provocar prejuízos variados, ex: interferir no sistema endócrino, produzindo efeitos adversos no desenvolvimento, na reprodução e em funções neurológicas e imunológicas; Mimetizam hormônios (estrógenos, andrógenos, hormônios tireoidianos), gerando uma superestimulação; Alteração de DNA pela oxidação; Alteração no metabolismo hepático, e muito mais. É necessário ficar atento para evitar o contato com este tipo de substâncias, tanto para crianças, como adultos. O nutrólogo pode ser consultado para tratamento e prevenção.
Um artigo publicado neste ano de 2018 pelo Jornal da Associação Americana de Medicina (JAMA) demonstra uma meta-análise de 10 grandes estudos randomizados avaliando as associações de Suplementos de ácidos graxos ômega-3 com o risco de doença coronariana fatal e não-fatal e eventos vasculares. As diretrizes atuais defendem o uso de ômega-3 para a prevenção de doenças cardíacas coronárias e eventos vasculares em pessoas com doença coronariana prévia, mas grandes ensaios com ácidos graxos ômega-3 produziu resultados conflitantes. Os 10 estudos totalizam quase 80 mil pessoas que foram acompanhadas por uma média de 4,4 anos tomando ômega-3. Esta meta-análise demonstrou que os ácidos graxos ômega-3 não teve associação significativa com doença cardíaca coronariana fatal ou não fatal ou quaisquer eventos vasculares. Não fornece suporte para as recomendações atuais para o uso de tais suplementos em pessoas com história de doença cardíaca coronária ou para prevenção em pessoas com alto risco de desenvolver doença cardiovascular. Porém, vou levantar alguns pontos: - a dosagem diária de ômega-3 usada nos experimentos era de apenas 1g - o equilíbrio entre gorduras anti inflamatórias e inflamatórias (ômega 6) deve ser avaliado e corrigido - o ômega 3 trás benefícios não só para problemas cardiovasculares vasculares como para doenças degenerativas cerebrais e organismo como um todo - o trabalho durou menos de 5 anos, estamos falando em prevenção e não em tratamento, isto seria em longo prazo. Acredito que nas proporções ideais é um suplemento fundamental! Outros estudos estão em andamento para avaliar as dosagens entre 3g e 4g por dia, o que pode resultar em melhores efeitos na proteção cardiovascular. Fonte: Aung. Associations of Omega-3 Fatty Acid Supplement Use With Cardiovascular Disease Risks. JAMA Cardiology (Março/2018) http://bit.ly/2tw7Tmo
Quando a tapioca entrou na moda em dietas, todo mundo achou que era mais saudável pois não contém glúten. A tapioca se tornou uma opção para os celíacos (alérgicos a glúten). Mas na prática, trocar o pão francês pela tapioca não faz diferença. Tapioca e pão branco possuem mais semelhanças do que diferenças. Ambos são carboidratos simples, ou seja, trata-se de alimentos que são absorvidos rapidamente e provoca um pico de energia no corpo. Seu índice glicêmico é alto pois são pobres em fibras, o que significa que ele causa uma elevação acentuada nos níveis de glicose no sangue e promove uma curta sensação de saciedade. Em outras palavras, pouco tempo depois de comer o pão francês ou tapioca, a pessoa já sente fome de novo. Muitos ainda comparam a tapioca com o pão integral. No caso do pão integral, as indústrias inventaram esse produto incrementando aditivos como os grãos para aumentar a quantidade de fibras e de proteínas, o que torna o produto com índice glicêmico médio. Então a diferença com a tapioca é que ela não tem fibras, e não tem proteína considerável. Ambos podem compor algumas dietas específicas que esses alimentos irão cumprir um papel esperado, combinado com outras opções. A tapioca pode ser incrementada em fibras de grãos como chia, aveia, quinoa, linhaça e outros; E com proteínas do ovo, frango e outros. Lembrando que, somando os incrementos, a refeição fica ainda mais calórica. Da mesma forma com o pão integral, um ou dois pães + recheio pode ser uma refeição hipercalórica e que causa picos de insulina, que devemos evitar na maioria dos casos, mas que podemos provocar em alguns momentos. Se você se alimenta de pão ou tapioca todos os dias sem orientação profissional, não considero uma rotina saudável. Consulte um nutricionista ou nutrólogo.
O Dr. Stephen Sinatra, através da administração de nutrientes, consegue tratar pacientes com insuficiência cardíaca sem uso de medicamentos ou beta interferon. Apenas com a combinação de quatro nutrientes, o Dr. Stephen Sinatra consegue tirar pacientes que estão na lista da fila de transplantes cardíacos nos Estados Unidos sem a utilização de remédio. Seu método se chama Solução de Sinatra e faz parte do conceito de Cardiologia Metabólica. Os resultados positivos dessa solução são alcançados por meio da combinação de quatro nutrientes poderosos: Coenzima Q10 (CoQ10), Magnésio, L-Carnitina e D-Ribose. Vamos falar um pouco de cada um. Coenzima Q10: poderoso anti-inflamatório e antioxidante, age na produção de energia nas mitocôndrias, o que melhora a função do músculo cardíaco. O uso de estatinas para baixar o colesterol, baixam também os níveis de CoQ10 deixando o paciente sem energia. L-Carnitina: ela é a encarregada de transportar oxigênio e ácidos graxos para as células, onde a Coenzima Q10 ajuda a converte-los em energia. Quando há a queima desses ácidos graxos, é ela quem retira os resíduos tóxicos da mitocôndria. Magnésio: considerado o "mineral da vida", envolvido em pelo menos 350 reações bioquímicas no organismo. Suas propriedades contribuem no controle da pressão arterial, colaboram para correta absorção do cálcio e estabilizam as membranas celulares do músculo cardíaco. D-Ribose: capaz de aumentar a energia celular através da síntese de ATP (Trifosfato de Adenosina), que é a fábrica de reposição da energia celular, algo indispensável à vida. O Dr. Stephen Sinatra prescreve o quarteto há mais de 20 anos e recomenda que todos façam essa suplementação a partir dos 40 anos de idade. Mas devido a poluição eletromagnética que vivemos nos dias de hoje, é bom começar a partir dos 30 anos.
O magnésio é um mineral essencial no organismo humano, mas não o produzimos, infelizmente. Ele é usado em mais de 300 respostas biomecânicas diferentes em nosso organismo. Por exemplo, ele relaxa todos os nossos músculos e terminações nervosas, aliviando a dor e a rigidez. Ainda faz parte do conjunto que faz o nosso coração bater. Ele não só relaxa os músculos e alivia a dor (isso vale para a dor da artrite, também, é claro), como também ajuda os ossos a mineralizar-se. The American Journal of Clinical Nutrition realizou um dos muitos estudos sobre o magnésio, o qual mostrava que as pessoas que tinham uma dieta rica em magnésio ou tomaram suplementos apresentaram maior densidade óssea e ossos em geral mais fortes. A falta deste composto faz com que a pessoa apresente maior nível de ansiedade, depressão, irritabilidade e insônia. E, infelizmente, cerca de 70% das pessoas não consomem a quantidade suficiente nas suas refeições diárias. Existem várias maneiras de se obter mais magnésio e utiliza-lo para a artrite, em particular. O solo brasileiro está pobre em magnésio, fornecendo alimentos com baixas quantidades do mineral. Por isso é necessária a ingestão suplementar. As formas mais comuns são o Cloreto de Magnésio P.A. encontrado em farmácias ou Cápsulas de Magnésio Dimalato, são ótimas opções para adicionar ao seu dia-a-dia, mas obter na forma de alimento também é muito importante. Realmente este é um ponto tão importante quanto os suplementos. Comer alimentos que são ricos em magnésio incluem folhas verdes escuras (como espinafre), castanhas, nozes, amêndoas e leguminosas (feijão). Há óleo de magnésio que pode ser aplicado topicamente e absorvido através da pele. Experimente esfrega-lo na dor das articulações para aliviar. Procure um nutricionista ou nutrólogo para recomendar a forma correta de suplementação.
O chamado microbioma intestinal é composto por uma massa estimada de 1 kg de bactérias sendo cerca de 100 trilhões de bactérias, número dez vezes maior do que a quantidade de células que forma todo o corpo humano. O Eixo Cérebro-intestino é o conjunto de complexas vias neurais e gânglios, envolvendo o Sistema Nervoso Central (SNC), o Sistema Nervoso Entérico (SNE) e o Sistema Nervoso Autônomo (SNA), além de todo o sistema de comunicação envolvido, como as vias neurais aferentes e eferentes, e também o sistema imune e endócrino de comunicação intercelular. Hoje sabemos que o microbioma intestinal exerce influência vital não somente no funcionamento do Trato Gastrointestinal, mas também no desenvolvimento e no funcionamento do cérebro. Tem sido demonstrado em estudos, por exemplo, que a colonização intestinal com certos tipos específicos de bactérias foi capaz de modificar o comportamento frente à resposta ao stress. Evidências sugerem que as alterações do microbioma podem estar relacionadas à gênese de doenças mentais, como TEA (Transtorno do Espectro Autista), depressão, ansiedade e esquizofrenia, além de resposta orgânica exacerbada ao stress. Há demonstrações também da influência do microbioma com a integridade das amígdalas cerebrais. Essa região está relacionada com comportamento social, reação de medo e ansiedade, e tem sido foco de estudos sobre neurodesenvolvimento, autismo e ansiedade. Um estudo envolvendo mais de 100.000 crianças demonstrou que aquelas com diagnóstico de TEA tiveram maior prevalência de problemas intestinais relatados pela mãe, tais quais constipação intestinal, diarreia, intolerância ou alergias alimentares, quando comparadas com crianças com desenvolvimento normal de 6 a 36 meses de idade. Entretanto, estudos ainda necessitam ser desenhados a fim de atestar segurança e eficácia em longo prazo deste admirável mundo novo.
“Tríade da mulher atleta” é um tema que precisa de atenção. A síndrome se caracteriza por baixa disponibilização de energia, com ou sem desordem alimentar, alterações no ciclo menstrual e perda de massa óssea. Mas será que o mesmo pode ocorrer com atletas do sexo masculino? Afinal de contas, homem não menstrua! A resposta é sim, existe a “tríade do homem atleta” e é importante ficar atento para os sintomas, pois a falta do sinal típico, que no caso da mulher é a menstruação, pode dificultar a detecção do problema. A tríade do homem é muito similar à da mulher, com a presença de uma disponibilização de energia insuficiente, desmineralização óssea e hipogonadismo, com redução dos níveis dos hormônios sexuais e da contagem de espermatozoides, acompanhado da redução da libido. A "Tríade masculina" é muito mais comum em praticantes de modalidades de endurance, como corrida e ciclismo e/ou que exigem um controle rigoroso de peso, como a ginástica artística, levantadores de peso e jockeys. Há algum tempo, médicos do esporte, fisiologistas e profissionais da área têm investigado a existência do quadro em atletas do sexo masculino e, neste ano, um simpósio no encontro anual do Colégio Americano de Medicina Esportiva foi todo dedicado ao tema. Assim como na mulher, o homem acometido pela síndrome apresenta maior fragilidade óssea, com consequente maior risco de fraturas por stress e distúrbios reprodutivos que podem levar à infertilidade. O tratamento do quadro deve ser feito por uma equipe multidisciplinar a fim de abranger todos os aspectos físicos e psicológicos presentes, priorizando o ajuste alimentar para que haja o fornecimento adequado de energia e de nutrientes e também o controle do volume e intensidade dos treinos.
Para quem quer treinar e, de quebra, fazer uma suplementação saudável e natural, a beterraba desponta como uma grande aliada. A planta é um excelente repositor de nitrato que ajuda a aumentar o fluxo de sangue nos músculos, melhorando a performance. No encontro anual do International Society of Sports Nutrition (ISSN) ou, Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva, dentre muitos assuntos interessantes abordados na conferência, foi apresentada uma revisão sobre o consumo de suplementos contendo nitrato. O nitrato, por ser precursor de óxido nítrico, ajuda a melhorar a perfusão muscular e, consequentemente, melhorar a performance, retardando a exaustão. De quebra, melhora o controle da pressão sanguínea, protege o coração e até trata impotência - tem a mesma função do Viagra. Desde que sejam respeitados aspectos importantes como: dose, timing de administração, tipo de exercício a ser praticado e nível de aptidão física do indivíduo a ser suplementado, o consumo de nitrato (proveniente da beterraba, por exemplo) pode ser um nutriente de grande valia a ser incorporado na suplementação pré-treino. Para se maximizar os resultados, em relação ao timing de administração, o suplemento com nitrato deve ser consumido em torno de duas a três horas antes da atividade física, preferencialmente com a realização de uma fase de carregamento de dois a seis dias, por um período de 15 dias no máximo. Em relação à dosagem, resultados positivos são observados com o consumo de suplementos contendo entre 350mg e 1000mg, sendo que doses maiores minimizam o número de indivíduos que não respondem ao nitrato. Por fim, em relação ao público que mais pode se beneficiar do consumo de suplementos contendo nitrato, destaca-se tanto os praticantes de atividades físicas recreacionais, como sedentários e indivíduos com determinadas condições clínicas (como hipertensão e doenças cardiovasculares).
Como todos sabem, o ovo já foi considerado um vilão, no entanto, hoje sabe-se que é o segundo melhor alimento do mundo. A afirmativa de que o consumo do ovo aumenta o colesterol, o risco cardiovascular ou metabólico é questionável e não se comprova por vários estudos publicados nos últimos anos. Avaliando rapidamente três estudos interessantes sobre o assunto, podemos chegar à conclusão de que o consumo do ovo pode, na verdade, talvez trazer benefício cardiovascular: 1. Estudo de Geiker e colaboradores publicado em 2017 no European Journal of Clinical Nutrition evidência que o consumo de sete ovos por semana não traz riscos cardiovasculares. 2. Estudo randomizado de Fuller e colaboradores publicado em 2015 no American Journal of Clinical Nutrition mostra que o consumo do ovo não tem efeitos adversos sobre o colesterol (inclusive em pessoas com diabetes). A ingesta diária do ovo é segura e traz maior saciedade trazendo benefícios para a composição corporal. 3. Estudo de Richard e colaboradores publicado em 2017 no Canadian Journal of Diabetes JD mostra que o consumo a partir de 6 a 12 ovos por semana é consistente com programas de promoção da saúde. Seu consumo não traz malefícios nem para pacientes diabéticos. O consumo diário de ovos foi associado com menor risco de doenças cardiovasculares. Houve relação inversa do maior consumo de ovos com a morbidade de todos os parâmetros cardiovasculares. Os consumidores diários de ovos também tiveram um risco 18% menor de morte cardiovascular e um risco 28% menor de morte por acidente vascular cerebral hemorrágico em comparação com os não consumidores. Programas nutricionais devem ser individualizados, feitos para cada pessoa e com a orientação do nutricionista. Vale ressaltar também que o consumo de qualquer alimento vai ser indicado ou não de acordo com as patologias ou características clínicas que o indivíduo apresenta, por isso o acompanhamento médico é fundamental.
Muita gente busca outras formas de substituir o sabor do doce. Os adoçantes artificiais prometem a mesma função: adoçar no lugar do açúcar, diminuindo a quantidade de calorias. Alguns como sacarina, sucralose, acessulfame K e aspartame são intensamente doces em pequenas doses, geralmente usados em refrigerantes de baixa caloria e em gomas de mascar sem açúcar. Outros como sorbitol e o xilitol são mais volumosos, parecidos com o açúcar tradicional e possuem menos calorias. O açúcar de côco tem calorias iguais, mas tem baixo índice glicêmico. Esses são mais utilizados em produtos de confeitaria e tem calorias. E ainda a estévia, feita das folhas de uma planta. Sem dúvida, remover ou limitar a quantidade de açúcar que ingerimos faz bem para a saúde, pois ajuda a reduzir o risco de diabetes, obesidade e cáries nos dentes. Porém, ainda é possível sofrer efeitos colaterais pelo consumo de adoçantes. A mudança para o adoçante artificial pode ajudar pessoas que estão fazendo dietas. Tanto em curto quanto em longo prazo as pessoas que consomem alimentos dietéticos ingerem menos calorias e tendem a perder peso. No caso das bebidas, por exemplo, a melhor solução seria trocar por água, ou suco de baixa frutose (limão, maracujá). Nos testes com os adoçantes, existem evidências de que podem causam reações alérgicas, problemas de reprodução e doenças, como o câncer. O único que recomendo em doses limitadas é a estévia. No caso do Xilitol, foi observado que pode causar alteração na microbiota intestinal, afetando o metabolismo de isoflavonas. As outras opções, podem tornar as pessoas mais famintas por agir em áreas cerebrais, ou alterar os níveis de açúcar no sangue e a insulina. Converse com seu nutrólogo ou nutricionista e verifique qual a opção recomendada dentro do seu contexto de dieta.
O tecido adiposo já há muitos anos que deixou de ser visto como um mero local de armazenamento de gordura proveniente dos nossos excessos calóricos ao longo da vida. O tecido adiposo é também o local de armazenamento de diferentes compostos tóxicos, e o local de produção de inúmeras moléculas chamadas adipocinas às quais têm sido atribuídos diferentes efeitos a nível do metabolismo, controle do apetite e ao aumento da inflamação. Quanto maior o grau de obesidade maior a inflamação, especialmente quando esta é ao redor da cintura. Algumas barrigas são "fofas”, sendo possível segurar o excesso de gordura com as nossas mãos. Uns chamam-lhe pneus ou "muffin top” (parte de cima de um muffin) dada as semelhanças visuais. Por outro lado, temos as barrigas mais durinhas, tipo autênticas barrigas de grávida. No meio destes dois extremos, temos aquelas barrigas que apresentam um pouco das duas versões. Mais do que uma questão visual, esta barrigas têm consequências diversas, e as barrigas mais duras, são sem dúvida as mais perigosas. Enquanto na barriga fofa a gordura está localizada entre o músculo e a pele (chamada gordura subcutânea), no caso da barriga dura a gordura está localizada em redor dos órgãos, sendo chamada de gordura visceral. É ela a mais associada a complicações como ao aumento da incidência de diabetes, hipertensão, esteatose hepática, trombose, AVC, enfarte e outros. Saiba de uma coisa: se você tem gordura pra perder, ela está em todo o corpo, o processo é sistêmico e não local, seu fígado tem esteatose! Este excesso de gordura, dada a capacidade de aumentar a produção de moléculas pró-inflamatórias, vai servir de fonte contínua de estímulos para aumentar a sua inflamação silenciosa, assim como de uma doença crónica inflamatória que tenha, como artrite, bronquite, e tantas outras "ites”. O que fazer? Emagrecer, e perder esse excesso de massa gorda, mas de forma gradual e com acompanhamento médico, pois a perda também é sistêmica.
Vitaminas são nutrientes essenciais para o funcionamento de nossas células e, portanto, de nosso organismo inteiro. Participam ativamente da infinidade de reações químicas que são imprescindíveis para a vida. Hormônios são substâncias produzidas por nossas glândulas ou por alguns neurônios específicos e transportados pela circulação sanguínea até seu “alvo”, onde produzirão seus respectivos efeitos. Pois bem. Estudos demonstram que a vitamina D tem funções regulatórias vitais, isto é, regula a expressão de mais de 1000 genes, participando decisivamente do funcionamento de vários órgãos e sistemas. Por isso, alguns cientistas sugerem que a vitamina D seja considerada um “hormônio”. Sabe-se hoje que a deficiência de vitamina D está envolvida em patologias como asma, diabetes mellitus tipo 1, hipomineralização óssea causando osteoporose ou raquitismo, doença cardiovascular, dermatite atópica, doença inflamatória intestinal, artrite reumatoide e até mesmo depressão. Usada em altas doses para tratamentos de doenças auto imunes, como esclerose múltipla. Para lembrar, produzimos vitamina D quando o Sol bate na pele. Alguns alimentos também a contem, como peixes tipo salmão, atum ou sardinha. No entanto, para suprirmos as necessidades diárias deveríamos tomar um pouco de Sol todos os dias: 15 minutos são suficientes (e não tomar banho por pelo menos três horas depois, pois a vitamina é absorvida lentamente através da pele). A hora mais favorável para a produção da vitamina D - quando a incidência de raios UVB (ultravioleta B) é alta - começa por volta de meio dia e vai até as 16 horas. Ou seja, você percebeu que fica meio inviável nos dias de hoje e que sua dermatologista lhe mataria. Então, entenda, custo benefício, vale muito a pena repor vit D e mante-lá em níveis ideais. O problema que seu médico não lhe avisou foi: assim que parar de repor, ela volta aos níveis em que estavam, portanto, será pro resto da vida e valerá a pena.
Por quê ao se lembrar da batatinha frita ou do sanduíche do seu Fast Food favorito, você logo se lembra do sabor e fica com vontade de comer? Isso se deve por um silencioso e difundido assassino que é pior à sua saúde que álcool, nicotina e muitas outras drogas. Ele está provavelmente escondido em seu armário de cozinha neste exato momento, nos temperos Ajinomoto, Sazon e na composição dos alimentos industrializados. "Ele" é o glutamato monossódico ou GMS (MSG, Monossodium Glutamate do nome original em inglês), um realçador de sabor que é conhecido amplamente como um aditivo nas comidas de restaurantes, fast foods, nos alimentos processados, enlatados, alimentos instantâneos e outros. Ele gera VÍCIO, ele é uma DROGA. Ocorre com algumas pessoas de comer algo temperado com glutamato e não se sentirem bem naquele momento e não entendem a causa disso. Desde falta de sensação, até palpitações cardíacas definem as "reações de curto-prazo" do glutamato. Mais destas "reações" ainda virão à tona. O glutamato é uma excito-toxina, o que significa que ele superexcita suas células ao ponto de ser perigoso ou mortal, causando danos em vários graus - e potencialmente mesmo acionar ou piorar disfunções de aprendizado, Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, Mal de Lou Gehrig, e mais. Crianças que comeram fast foods ou comidas com GMS desde muito novas passam a ter dificuldades na escola, tais como falta de atenção, dificuldade no aprendizado. E acabam tendo que tomar Ritalina para melhorar as atividades cerebrais, o que só remedia, mas não resolve a causa. Muitos outros efeitos adversos tem sido relacionados ao consumo regular de GMS, incluindo: Obesidade, Danos oculares, Cefaleia (dor de cabeça), Fadiga e Desorientação e Depressão. Em geral, se um alimento é processado você pode supor que ele contém glutamato (ou um de seus pseudo-ingredientes). Então, se você aderiu a uma alimentação de alimentos frescos, você pode bem garantir que você está evitando esta toxina.
Embora boa parte das mulheres ponha a culpa do aumento da circunferência da cintura na hereditariedade, estudo divulgado este mês pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa (NAMS, em inglês) mostra que o exercício pode vencer predisposições genéticas. Pesquisas anteriores sugeriam que a influência da genética no índice de massa corporal aumentava entre a infância e o início da vida adulta. Entretanto, havia pouca informação disponível sobre seu efeito em fases mais maduras da vida. A resposta veio no artigo “Atividade física modifica a suscetibilidade genética à obesidade em mulheres na pós-menopausa”, que analisou dados de 8.200 mulheres: os pesquisadores constataram que a atividade física reduzia a influência da predisposição genética para a obesidade – e seu efeito era ainda mais significativo no grupo mais velho, composto de mulheres acima de 70 anos. A pesquisa será uma importante ferramenta para garantir longevidade com qualidade: “nós nascemos com nossos genes, mas as mulheres que praticarem exercícios terão enormes benefícios em equilíbrio, massa muscular e na proteção dos ossos, sem falar nos aspectos positivos que envolvem humor, concentração e cognição. Manter hábitos alimentares mais saudáveis é sempre um desafio, principalmente por causa da ansiedade que é duas vezes mais comum nas mulheres do que em homens. Visão e olfato são sentidos que podem disparar o gatilho do apetite quando há ansiedade envolvida. Sempre digo que a atividade física (musculação) com acompanhamento do educador físico, associada a uma alimentação equilibrada e saudável recomendada por nutricionista ou nutrólogo, acompanhamento psicológico, lazer com atividades de meditação, dança, canto, dentre outros, têm o poder de transformar vidas. Comece já a mudança para o seu melhor!
O ideal é sempre consultar um médico para saber se pode ou não fazer um jejum intermitente. Quem tiver tendência à hipoglicemia, como as pessoas com diabetes tipo 1, insuficiência hepática, insuficiência renal e anorexia nervosa, podem ter graves quedas de açúcar no sangue. Já no caso do diabetes tipo 2, que representa 90% dos casos dessa doença, o jejum intermitente é uma opção de tratamento. Por contribuir diretamente com a perda de peso, o jejum intermitente funciona como um tratamento da resistência à insulina - condição de saúde que eleva o risco do diabetes tipo 2. Me perguntaram se o jejum prejudica o pâncreas? Na verdade, esse regime também acaba "dando uma folga" para o pâncreas, que baixa sua produção hormonal. Nas pessoas com diabetes tipo 2, o pâncreas perde progressivamente sua capacidade de produzir insulina nas quantidades necessárias para eliminar a glicose absorvida após as refeições, fazendo com que as concentrações de açúcar no sangue subam. Com a diminuição de refeições estabelecidas pelo jejum intermitente, o pâncreas trabalha menos e contribui nos cuidados contra o diabetes tipo 2. De acordo com o Dr. Antonio Roberto Chacra, Endocrinologista no Hospital Sírio-Libanês e professor da Universidade Federal de São Paulo, o jejum intermitente já faz parte das recomendações no tratamento da doença. Resultados de estudos com ratos demonstram os benefícios regenerativos no pâncreas através do jejum. Isso também pode ser possível em humanos, aguardemos os estudos. A regeneração ocorre em um tipo especial de célula no pâncreas: as células beta. São elas que detectam o açúcar no sangue e, se este nível estiver muito alto, liberam insulina, o hormônio que pode controlá-lo. Se isso for comprovado, poderá beneficiar também em diabetes tipo 1, recuperando parte do pâncreas que não estava mais funcionando.
Existem estudos que comprovam que é possível seguir a dieta cetogênica sem perder massa muscular. Em 3 departamentos de uma grande universidade da Polônia, associados a uma pesquisa sobre a dieta cetogênica, realizaram estudos com 8 oito sujeitos do sexo masculino, com idade de 28,3 ± 3,9 anos, onde passaram por diferentes protocolos de atividade física intensa e também uma dieta mista cetogênica. A dieta cetogênica estimulou mudanças na massa corporal e na sua composição corporal, bem como nos perfis lipídico e lipoprotéico. Esta pesquisa indicou que com a dieta cetogênica os atletas tiveram maior absorção de oxigênio aumentando a massa corporal e diminuindo a massa gorda, além disso, houve uma oxidação maior da gordura. A maioria dos estudos com atletas de resistência indicam que a Cetose prolongada resulta em uma adaptação, após a qual os ácidos graxos livres se tornam o principal combustível metabólico, e a utilização de carboidratos é marcadamente reduzida durante o exercício moderado, porém exaustivo. Assim, a justificativa para um baixo carboidrato, dieta rica em gordura em esportes de resistência é utilizar uma fonte de combustível mais concentrado para abrandar a taxa de uso de carboidratos durante o exercício. O treinamento de alto volume (musculação, por exemplo) em uma dieta cetogênica aumenta o metabolismo (queima) de gordura durante o exercício, reduz a massa corporal e o teor de gordura e diminui os danos musculares pós-exercício. Portanto há bases cientificas que comprovam que a dieta cetogênica não te fará perder massa muscular, tampouco aumentará para níveis ruins seu colesterol LDL, o cortisol e outros. Mais uma vez comprovamos que a dieta cetogênica é capaz de restabelecer a saúde de pessoas com resistência insulínica, pessoas com níveis de colesterol alto, pessoas com diabetes, e uma opção altamente usada para o tratamento de pessoas com epilepsia.
Em primeiro lugar, existe a preocupação de que a musculação possa prejudicar o crescimento durante a fase de desenvolvimento, mito! O paradigma que existe é que jovens em fase de crescimento não podem fazer musculação, mito! O jovem antes da puberdade não tem ainda o aparelho locomotor totalmente amadurecido ou a retaguarda hormonal para promover aumento expressivo da massa muscular. Porém, a musculação é a atividade mais bem controlada por ser individual e não ter impacto. O problema seria maior com atividades de impacto ou coletivas. As de impacto podem gerar lesão na fise óssea, prejudicando o crescimento, o maior exemplo é a ginástica olímpica. Nas atividades coletivas temos lesões por entorses e a dependência não só individual, mas a de outros indivíduos lhe causando lesões. A dúvida seria que a musculação poderia causar danos nas zonas de crescimento ósseo, mito! Para tal, seria muito mais importante o impacto repetitivo, lembrando que musculação não tem impacto, é uma atividade de resistência bem controlada. Seria necessário provocar um mecanismo de defesa na forma de um quadro inflamatório ósseo que cercearia o processo, para ocorrer alterações do crescimentos, quase impossível. Exercícios com pesos aplicados de forma orientada e racional por um Educador Físico não são proibidos para jovens e não vão prejudicar o crescimento. Por outro lado, existe também o mito de que exercícios físicos podem acelerar o crescimento ou mesmo promover um ganho estatural para jovens com baixa estatura, mito! A verdade é que nenhum programa de exercícios vai alterar a estatura definida pela herança genética. Os fatores que podem alterar o crescimento geralmente estão relacionados a problemas hormonais ou carências nutricionais. Exercícios não promovem ganho nem perda de centímetros de estatura, porém promovem saúde para um crescimento normal. Não existe interferência que a prática de um programa de exercícios durante a fase de desenvolvimento possa promover para fazer um jovem ganhar centímetros de estatura. Dr. Rodolfo Ferrari Médico, pós graduado em Ortopedia/Traumatologia, Medicina Esportiva e Fisiologia do Exercício na USP.
O ritmo circadiano dos humanos não é projetado para um mundo com acesso de 24 horas aos alimentos. Ao nos alimentarmos o tempo todo, ocorre uma desregulação do ciclo circadiano. E é o que a maioria das pessoas fazem hoje. Muitos jantam em horários bem avançados, já quase na hora de dormir. Esse hábito pode facilitar o ganho de peso. Os genes Clock, conhecidos por regularem nosso relógio biológico são muitas vezes alvos de pesquisas e indicam que para algumas pessoas essa alteração dos horários de alimentação pode ser ainda mais prejudicial. O fígado desempenha um papel central na digestão e no metabolismo de calorias, ao longo de um dia, centenas de genes do fígado ligam e desligam. A alimentação com restrição de tempo tem poderosos benefícios para a saúde e uma diminuição do peso em aproximadamente 30%. Os estudos indicam que a alimentação com restrição de tempo, ou jejum de 12 horas, aumenta a atividade das mitocôndrias que fornecem energia às células em todo o corpo; aumenta os níveis de corpos cetônicos, moléculas produzidas pelo fígado durante o jejum, que são uma poderosa fonte de energia e são especialmente úteis para as células musculares e cerebrais; também aumenta a produção de gordura marrom, a gordura “boa” que ajuda o corpo a queimar mais energia. Juntos, esses mecanismos permitem que o corpo gere mais energia e metabolize as calorias com mais eficiência do que as refeições não programadas. Nosso organismo não é adaptado para uma ingestão tão contínua de alimentos. Em tempos ancestrais, a oferta era pequena e haviam grandes períodos de jejum. Foram necessários milhares de anos para o organismo se adaptar a dieta paleolítica. E esta história de comida fácil começou a poucas centenas de anos e os Fast Foods não tem 100 anos! Seu organismo é Paleo! O ritmo circadiano do nosso metabolismo ainda espera que paremos de comer ao pôr-do-sol. Se alimentar enquanto o sol está presente pode ser uma dica para uma vida mais saudável e com energia.
Continuando a falar sobre a importância da microbiota intestinal, os estudos se estendem, e cada vez mais se descobrem os fatores relacionados a ela. Durante o 44° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia, em outubro/2017, foi apresentada uma Metanálise de estudos de administração de probióticos no período neonatal que encontrou redução dos níveis de IgE total e sensibilização atópica, mas não redução de asma ou sibilância. Há poucos estudos com probióticos na prevenção de alergia alimentar documentada por testes de provocação oral. Em pacientes com APLV (alergia à proteína do leite de vaca) comprovada, o tratamento com Lactobacillus casei e Bifidobacterium lactis por 12 meses não interferiu na resolução da APLV. No entanto, o tratamento com Lactobacillus rhamnosus associado à fórmula de caseína extensamente hidrolisada aumentou a resolução de APLV comparada com grupo que recebeu fórmula hidrolisada isolada. Outras revisões sistemáticas apontam para a redução de sintomas com a suplementação de probióticos em pacientes com APLV, porém devido a falta de estudos e a grande variedade de probióticos, a Academia Europeia de Alergia e Imunologia Clínica (EAACI) não se definiu sobre a suplementação de probióticos em longo prazo para tratamento de alergia alimentar. O Painel da World Allergy Organization (WAO) realizou revisão sistemática de estudos randômicos e controlados de prebióticos na prevenção de alergia e sugeriu a suplementação de prebióticos em lactentes não amamentados exclusivamente ao seio para a prevenção de doenças alérgicas, para reduzir o risco de asma / sibilância recorrente e alergia alimentar. Acredito que muito mais ainda virá sobre estudos nessa área. Por enquanto já podemos ir usando os pre/probitóticos que sabemos os benefícios, permitindo assim tratar/prevenir doenças sem efeitos colaterais.
O mais comum é não comer durante 16h e fazer todas as refeições diárias nas oito horas restantes. Estudos mostram que a restrição de 60% (por exemplo em dois dias por semana ou em dias alternados) em indivíduos normais ou com sobrepeso foi eficaz para perda de peso e melhorias em vários indicadores de saúde, incluindo resistência à insulina e reduções nos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Deve ser feito e programado sob a supervisão médica e do nutricionista. Dois exemplos são os de 16h e 18h, que são realizados normalmente de uma a três vezes por semana. No jejum de 16h, o indivíduo pode fazer o jantar e realizar a primeira refeição do dia seguinte apenas no almoço. Não adianta ficar de jejum e depois comer farinhas brancas, sal, açúcar. O estudo recente de Longo et al (2016) mostra que três dias de jejum intermitente podem agir na regeneração do sistema imunológico. A descoberta pode ser particularmente benéfica para pessoas que sofrem de distúrbios imunológicos ou em pacientes com câncer em quimioterapia. O jejum leva ao estímulo das células-tronco a formação de novos leucócitos (células brancas do sangue), essencialmente regenerando todo o sistema imunológico. Não há nenhuma evidência de que o jejum seja perigoso ou possa causar dano à saúde, no entanto, quando ele é feito sem acompanhamento médico, alguns efeitos colaterais podem surgir, incluindo desmaios, hipoglicemia, sonolência, fraqueza intensa, além do risco de desencadear transtornos alimentares. Vale lembrar que é preciso muito cuidado para praticar esportes em jejum pois o exercício físico por si só já reduz o açúcar no sangue. Lembre-se que qualquer intervenção dietética deve ser realizada apenas sob a orientação de um médico e do nutricionista.
Até o momento existiam apenas estudos com animais mostrando que o whey poderia atuar simulando um inibidor da ECA (medicamento usado para reduzir a pressão arterial em pacientes hipertensos). De fato, os peptídeos derivados do whey têm um efeito inibidor contra a enzima conversora da angiotensina (ECA) e funcionam da mesma forma que os medicamentos para hipertensos. Estudo publicado agora em março de 2018 na conceituada revista científica Nature confirma essa hipótese. Nesse estudo foi observada uma queda significativa na pressão sistólica após ingestão de 28g de whey junto com café da manhã com alto teor de gordura quando comparado com ingesta de caseína ou maltodextrina em indivíduos com hipertensão leve (até 159x99mmhg). Além disso, o whey pareceu melhorar as medidas de rigidez arterial ao longo de um período pós-prandial de 8h em comparação com a caseína e a maltodextrina. Segundo a avaliação desse estudo, se observou que até cinco horas após o consumo de whey protein, houve uma diminuição da pressão arterial sistólica de 15 mmhg. O trabalho foi apenas o primeiro, é pequeno, portanto ainda são necessárias mais pesquisas para que possamos recomendar seu uso específico para os pacientes que sofrem de pressão alta. Outros estudos mostram que o whey protein pode diminuir os níveis de glicose no sangue e aumentar a liberação de hormônios que diminuem o apetite (leptina e PYY). Além disso, uma descoberta recente é que o consumo regular do whey protein no café da manhã pode diminuir a glicemia pós-prandial, diminuir a hemoglobina glicada (HbA1c) e favorecer o emagrecimento. O whey protein parece estimular o GLP-1 hormônio que possui potente ação na diminuição da glicemia através da estimulação da insulina e da inibição do glucagon. Portanto, o whey pode ser usado como uma estratégia importante no tratamento do diabetes 2.
Pessoas que dormem tarde e têm dificuldades para acordar de manhã têm risco maior de morrer de forma prematura, segundo um estudo recente realizado por uma universidade em Chicago, nos Estados Unidos. A pesquisa concluiu que aquelas que se definem como "noturnas" têm 10% mais chances de sofrerem uma morte prematura do que aquelas que se dizem "diurnas". Além disso, quem acorda mais tarde tem uma tendência maior também de ter doenças físicas ou mentais, segundo o estudo. Comparando as pessoas "definitivamente noturnas" com as "definitivamente diurnas", constatou-se que as primeiras também tinham uma chance 90% maior de ter problemas psicológicos e 30% maior de desenvolver diabetes. Além disso, elas seriam mais propícias a terem doenças gastrointestinais e neurológicas. Isso está ligado ao estresse psicológico, liberações hormonais errôneas, comer na hora errada para o corpo, não se exercitar o bastante, não dormir com qualidade suficiente, maior uso de álcool e outras drogas. Lembre-se que seu corpo é uma máquina inteligente e regida por hormônios que funcionam em contra regulação, não adianta tentar engana-lo, apagando luzes ou presando pelo silêncio. Ele tem um ritmo circadiano e deveria liberar os hormônios certos nas horas certas, não adianta dormir 8 horas por dia, estas horas tem que ter qualidade e serem nas horas certas. Cerca de 40% a 70% do ritmo circadiano de uma pessoa (ou relógio biológico) é herdado geneticamente - o resto é influenciado pelo ambiente onde a pessoa vive e pela idade. Parte de você não tem nenhum controle sobre isso, mas outra parte tem. Dicas para o bom sono e para "ajustar" o relógio biológico: Tente ficar exposto à luz logo cedo e evitá-la tarde da noite. Tente manter um horário fixo para ir dormir todo dia e não se permita atrasar muito nesse horário. Seja disciplinado sobre um estilo de vida saudável e reconheça a importância da hora de dormir. Faça as coisas mais cedo e tente evitar ser uma pessoa de hábitos noturnos o máximo que você puder. Pessoas que dormem durante o dia e ficam acordadas à noite, morrerão antes da hora.
Um experimento sobre os efeitos do aparelho micro-ondas sobre a água traz conclusões sobre esse campo muito falado, mas pouco estudado. Poderia o aquecimento no micro-ondas alterar propriedades do alimento? Ao que muitos céticos prontamente respondem um enfático “não”, a resposta é sim. A mudança está principalmente na água - que é a base do funcionamento do microondas. A água da torneira com pH de 6.0, após ser aquecida no micro-ondas, seu pH foi alterado para 6.8 ±0.1. Mas há um grande detalhe, a mesma água foi fervida em fogão a gás e também ocorreu a mudança de pH. Então, não é devido ao método e sim ao aquecimento da própria água. O que se prega é não aquecer em vasilhas plásticas, isto é correto, mas o problema está na vasilha e não no microondas. É verdade que o forno de micro-ondas opera numa frequência que causa câncer? Se isso fosse verdade, deveríamos estar muito mais preocupados com nossos roteadores WiFi, televisão e aparelhos de celular. Todos operam na faixa eletromagnética dos micro-ondas (frequência 2.4GHz). Como já falei em um post anterior, esses aparelhos emitem uma forma de radiação não-ionizante. Essas ondas não são fortes o suficiente para causar câncer, porque, ao contrário dos tipos mais potentes de radiação (ionizantes), não podem quebrar ligações químicas no DNA. A água do experimento foi testada no crescimento de mudas de plantas, e o resultado foi que as plantas agradeceram o pH mais alcalino das águas fervidas, o que favoreceu o crescimento. Isso mostra que depende como e onde serão consumidos os alimentos alterados depois de aquecidos. Alguns alimentos não são recomendados o seu aquecimento devido ao processo de oxidação, e outros não sofrem alterações significativas, independente do método adotado de aquecimento. O correto aquecimento, seja no micro-ondas ou no fogão é que definem a qualidade do alimento. Alguns alimentos não pode sofrer altas temperaturas por tempos prolongados em ambos os métodos, pois será completamente alterado. Fonte: http://bit.ly/2IeYsjP
A gravidez é um período favorável para a intervenção dos profissionais da saúde, porque as mulheres estão realizando consultas frequentes, mais atentas às mudanças do seu corpo além de estarem fazendo exames de rotina e recebendo uma série de orientações. Nesse período, as mulheres devem deixar de fumar, beber álcool excessivamente e outras práticas que podem prejudicar a gestação. Para estar liberada paras as atividades físicas é necessário antes consultar seu médico e verificar se não há, por exemplo, sangramento vaginal com descolamento da placenta, encurtamento do colo uterino, feto com crescimento inadequado ou possibilidade de trabalho de parto prematuro. Os exercícios físicos reduzem o risco de complicações obstétricas e não o contrário, geram controle do ganho de peso da mãe e atuam positivamente no estado psicológico, diminuindo a incidência de depressão e estresse. A musculação é recomendada com o acompanhamento do educador físico que irá lhe instruir no intuito de definir os exercícios musculares de regiões que já estão sendo hipersolicitadas, como ocorre na lombar, por exemplo. Evite aumentar sua frequência cardíaca 20% acima dos valores de repouso, mantendo assim adequado o fluxo sanguíneo ao bebê e ao seu corpo. No pós-parto, a atividade física ajuda a reduzir o inchaço das mamas, a retenção de líquidos e alguns quilinhos extras acumulados. O período de gestação e amamentação há aumento de metabolismo e gastos, hora propícia pra conciliar exercícios e dieta e ter resultados. Quando a mulher se exercita, o corpo libera uma série de hormônios que provocam bem-estar, as chamadas endorfinas. Elas melhoram o humor, reduzem o estresse, e isso se estende também ao bebê, uma vez que cai na corrente sanguínea da mãe, por meio da placenta chegará até ele. Além disso, a mulher que pratica atividades físicas tem mais confiança no próprio corpo, mais controle e é mais autoconsciente. E isso faz toda diferença na hora do parto, porque a deixa muito mais segura e feliz com seu corpo!
Um dos órgãos mais afetados pelo tempo seco é o nariz. Ele coça, irrita, fica entupido. A falta de chuva aumenta o número de partículas suspensas na atmosfera, que irritam e ajudam a formar crostas no nariz. A irritação facilita a entrada de vírus e bactérias nas vias aéreas. Quando o nariz entope, muita gente recorre ao descongestionante nasal com vasoconstritor para aliviar o incômodo. Entretanto, o uso contínuo pode trazer consequências para a saúde. Em excesso, o descongestionante pode provocar lesões na mucosa. Isso gera uma dependência do medicamento, o que impacta em riscos cardiovasculares, como taquicardia e angina. E por que viciamos nos descongestionantes? Quando pingamos o descongestionante, os vasos se contraem, desincham e abrem espaço para a passagem do ar. O problema é que logo os vasos voltam a inchar e o nariz entope de novo. Com o tempo a pessoa vai precisar de doses cada vez maiores para o remédio fazer efeito. Em crianças, o uso do descongestionante pode gerar taquicardia e está contra indicado. Ele pode aumentar a pressão da criança a nível muito alto, inclusive atrapalhando a circulação. Mesmo quando o remédio é receitado para a criança, os pais devem ficar atentos aos sintomas de superdosagem ou reação alérgica. A superdosagem pode levar a reações cardiovasculares e até a um choque, com falta de ar e parada cardíaca. Você pode ter palidez, sonolência ou agitação extrema, irritabilidade e alguma alteração de comportamento, fora do usual. A melhor maneira de limpar e hidratar o nariz é com soro fisiológico a 0,9%. Duas vezes ao dia (manhã e noite) são suficientes para uma pessoa saudável, sem rinite ou qualquer outra inflamação, manter o nariz limpo e descongestionado. Durante o banho a água e o calor ajudam a amolecer as crostas e facilitam a limpeza, o vapor quente (sauna) pode ser um grande aliado, ou mesmo umidificadores. Nos casos persistentes procure um médico.
Durante muito tempo, o treino de hipertrofia sempre era exclusividade da musculação. Porém, nos últimos tempos, podemos ver que há uma grande procura pelo Crossfit como substituto da musculação para este objetivo. Será que o efeito é o mesmo? Podemos eleger qual é o melhor? Tudo depende de uma série de questões. A hipertrofia é um processo adaptativo. Ou seja, temos um estímulo, um período de recuperação, um cenário ideal e com isso, ocorre uma adaptação. As células musculares aumentam seu tamanho. Desta maneira, o método usado precisa gerar microlesões teciduais, que são oriundas de contrações musculares, em um determinado grau de intensidade e volume. Neste caso, cada tipo de estímulo gera uma resposta diferente. Depois que as microlesões teciduais são geradas, temos um processo de recuperação das mesmas, onde o descanso e a dieta, darão os subsídios para que isso aconteça. Portanto, um bom método de treino para a hipertrofia, precisará da combinação estímulos + descanso, para ser de fato efetivo. Dessa forma, a musculação apresenta uma vantagem em potencial muito grande. É possível treinar segmentos musculares em separado, sem que haja um trabalho em potencial, de músculos que deveriam estar “descansando”. No Crossfit, isso é mais complexo e em muitos casos, praticamente impossível. Neste caso, pensando em termos de hipertrofia, é inegável que a musculação é mais eficiente. A musculação é fundamental e não deve ser trocada, ela é a base para qualquer outra atividade física, lembrando que o Crossfit é uma atividade com ALTO risco de lesão, enquanto a musculação é de BAIXO risco, ela lhe deixa preparado para outras atividades, como para não lesionar. No caso da hipertrofia, para ganhos maiores, ela é e provavelmente sempre será o melhor método de treinamento. A escolha cabe a cada um. O que é fundamental mesmo é o bom acompanhamento profissional e ter objetivos realistas. Estudo: Treinamento Resistido para Adultos Saudáveis - Medicine and Science in Sports and Exercise, vol.34, no 2, 2.002, pp. 364-380 Willian J. Kramer
Mais da metade do seu corpo não é humano, dizem cientistas. As células humanas constituem apenas 43% da contagem total de células do corpo. O resto são micro-organismos. Entender essa parte escondida de nós mesmos - o chamado microbioma - está transformando rapidamente a compreensão de doenças que vão desde alergias até mal de Parkinson. Eles (os micro-organismos) são essenciais para a sua saúde. Não importa o quão bem você se lavar, quase todos os cantos do seu corpo estão cobertos de criaturas microscópicas, não por acaso e sim em simbiose (dois organismos que vivem interligação com benefícios recíprocos). A maior concentração dessa vida microscópica está nas profundezas de nossos intestinos, onde há pouca presença de oxigênio. Como já falei em um vídeo completo sobre o microbioma, ele desempenha papel na digestão, regulando o sistema imunológico, protegendo-o contra doenças e produzindo vitaminas vitais. Os antibióticos e vacinas possuem conquistas incríveis em salvar vidas combatendo bactérias e vírus ruins. Mas alguns pesquisadores estão preocupados por que esse ataque constante a "vilões" causadores de doenças também trazem danos incalculáveis às nossas "boas bactérias". E não só os antibióticos, mas também a má alimentação, favorecendo o crescimento de “bactéria ruins”. O microbioma também está sendo ligado a doenças como mal de Parkinson, doença inflamatória intestinal, depressão, autismo e ao funcionamento de drogas contra câncer. A obesidade é outro exemplo, sabe-se hoje que a microbiota do obeso é completamente diferente da do magro. O histórico familiar e as escolhas de estilo de vida desempenham claramente um papel nesse aspecto. De forma que o transplante de microbioma de uma pessoa magra para um obeso, pode fazê-la perder peso, já comprovado cientificamente. Esta é a grande esperança neste campo de pesquisa, de que os micróbios possam ser uma nova forma de medicamento, em vários campos.
Ureia é uma substância produzida no fígado a partir da amônia, resultante do metabolismo das proteínas. Ela se dissolve em líquidos produzidos pelo nosso organismo, boa parte sai na urina e um tanto no suor. Os altos níveis de ureia no sangue podem até significar problemas como a insuficiência renal, que é a perda da atuação dos rins. Entretanto, existem algumas condições que também podem elevar a ureia, mesmo com o funcionamento correto dos rins, devido a processos catabólicos (queima de massa muscular), tais como: alterações hormonais, atividades extenuantes, treinos de intensidade, infecções, doenças degenerativas, câncer. Alterações no processo metabólico do fígado ou excesso de proteína na dieta, também podem elevar a ureia. O excesso de proteínas aumenta a produção de ureia, os rins trabalham na eliminação da mesma, porém por longos períodos podem ficar sobrecarregados. Nas gestantes é muito comum observar um taxa bastante baixa, devido às grandes alterações hormonais. O nível de ureia pode ser comprovado através do teste nitrogênio-ureico, que indica através da medição da creatina como anda o funcionamento dos rins. Os principais sintomas da ureia alta no sangue são a perda de apetite, alterações no paladar, distúrbios neurológicos, perda de sangue em excesso, náuseas e também diferenças na tonalidade da pele, geralmente ganhando um tom acinzentado. Estes são sintomas passíveis de serem identificados antes mesmo de fazer o exame. Uma forma de baixar a ureia alta naturalmente é calcular as proteínas da sua dieta, mas lembrando que pode ter outras causas para o problema, e aumentar a ingestão de água. Portanto, não associe apenas consumo de proteínas com Ureia alta, o aumento decorrente deste é seu menor problema. Patologias sim podem levar a insuficiência renal, podendo levar a hemodiálise, por isso deve-se sempre investigar as causas, definindo se é apenas um desgaste de treinos, um excesso de proteínas na dieta ou uma patologia levando àquilo.
Já pensou que o sedentarismo pode ser comparado com o tabagismo do ponto de vista dos prejuízos ao organismo? Não sair do sofá ou da cadeira por muito tempo pode afetar uma área do cérebro que é fundamental para a memória. Os cientistas já haviam demonstrado que ficar sentado por longos períodos pode aumentar o risco de doenças vasculares, assim como o de problemas cardíacos. Em uma nova pesquisa, os professores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) recrutaram 35 pessoas com idades entre 45 e 75 anos. Eles verificaram a frequência com que praticavam atividades físicas e o número de horas que costumavam ficar sentados por dia. Cada um dos participantes faz uma ressonância magnética de alta resolução, que mostra uma visão detalhada do lobo temporal medial – região afetada quando as pessoas têm amnésia e envolvida na formação de novas memórias. A descoberta foi que o comportamento sedentário é um fator significativo de desgaste do lobo temporal medial. A prática de atividade física, mesmo que em níveis elevados, não é suficiente para repor esses efeitos de ficar sentado por longos períodos. Agora eles pretendem expandir o número de pessoas no estudo e aumentar o tempo de acompanhamento para entender mais profundamente a questão, além de levar em consideração outros fatores, como raça, gênero, peso e outros. Pratique desde já atividades físicas e tenha uma rotina de alimentação saudável.
R: depende, sempre! (Falando de bons carboidratos logicamente). Dietas muito restritivas e mal equilibradas, além de oferecer riscos à sua saúde, podem influenciar na má qualidade do seu sono. Cortar carboidratos à noite pode aumentar a ansiedade e dificultar sua noite de sono. A alimentação noturna contendo carboidratos funciona para a conversão de triptofano em serotonina no cérebro. Triptofano: aminoácido precursor da serotonina e melatonina. Mas consumir carboidratos a noite pode oferecer muita energia, que se não gasta tende a armazenar como gordura, gerando ganho de peso. Outro ponto importante é a JANELA DE OPORTUNIDADE, por exemplo, se você treina à noite, um grande momento pra comer carboidratos será no Pós Treino, seu corpo usará ele para recuperação e não haverá excedentes. Lembrando que estamos falando de carboidratos bons, chamados complexos. Alimentos que podem ser fontes de triptofano, além dos carboidratos: carne vermelha, frango, peixe, ovo, queijos, abacate, castanha, amendoim, amêndoas, nozes. A Serotonina é um neurotransmissor cerebral responsável pela sensação de bem estar, otimismo e prazer. Regula o sono, o humor e a capacidade de aprendizagem. Outros nutrientes que estimulam produção de serotonina: Ácido Fólico ou vitamina B9: folhas de cor verde escuro, leguminosas, gérmen de trigo, aspargo, laranja e abacate. Piridoxina ou Vitamina B6: gérmen de trigo, banana, leite, feijão, batata, lentilha, aveia, abacate, nozes. Magnésio: leguminosas (soja, feijão, grão de bico, lentilha), ostras, salmão, aveia, abacate, nozes. À noite dê preferência a alimentos com maior quantidade de fibras, só entrará carboidratos bons aqui se for necessário, fibras provém maior saciedade, menor risco de compulsão alimentar e menor estímulo à insulina. Reduza alimentos estimulantes que contenham cafeína como: café, mate, chá verde, guaraná em pó, refrigerantes, bebidas energéticas e suplementos com cafeína. Evite alimentos de difícil digestão, como carne vermelha gorda, alimentos cremosos e frituras.
A localização central de gordura visceral é influenciada por vários fatores como: sexo, genética, idade, sedentarismo, hormônios, tabagismo, ingestão alimentar e de bebida alcoólica. Os homens tendem a ter maior proporção de gordura abdominal, obesidade andróide. As mulheres tendem a ter maior quantidade de gordura na região glútea, obesidade ginóide. Quando estas características se invertem, com certeza há alterações hormonais (homens com excesso de hormônios femininos ou o inverso). Após a menopausa, elas podem ter a gordura na região abdominal aumentada, elevando o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, hipertensão, resistência à insulina e diabetes. Estudos científicos mostram que a ingestão acima de 48g de álcool há correlação com acúmulo de gordura na região abdominal, devido a alterações hepáticas (fígado). Portanto, não existe “barriga de cerveja ou chopp", mas existe o aumento da circunferência abdominal pela ingestão excessiva de qualquer tipo de bebida alcoólica, seja ela destilada ou fermentada, piorada por estes que tem cereais em excesso. Quando ingerimos açúcares refinados, há elevação da glicose sanguínea, estimulando o pâncreas a liberar insulina. Com o consumo elevado, haverá grande quantidade de insulina na corrente sanguínea e armazenamento do excesso na forma de gordura. Cereais matinais ricos em açúcares ou a base de milho, arroz branco e macarrão são pobres em fibras, reduzidos em vitaminas e minerais e ricos em açúcares. A principal fonte de gordura trans na dieta é a gordura vegetal hidrogenada (por exemplo, a margarina) utilizada industrialmente na produção de biscoitos, bolachas recheadas, empanados, sorvetes cremosos, tortas e alimentos “fast-food”. O principal efeito metabólico dos ácidos graxos trans é gerar inflamação e a elevação do "colesterol ruim" (LDL) e redução do "colesterol bom" (HDL). Além da elevação dos triglicerídeos plasmáticos e prejuízo da sensibilidade à insulina. Tenha um estilo de vida saudável com orientação de nutricionista ou nutrólogo.
O camapu, fisalis ou juá-de-capote, um fruto típico da Amazônia, induz a produção de neurônios. É o que diz pesquisa do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica, da Universidade Federal do Pará (UFPA), que descobriu suas propriedades neurogênicas no hipocampo - o hipocampo é a área do nosso cérebro que está ligada à memória. A planta que dá o fruto tem o nome científico Physalis angulata. A pesquisa inédita mostra que a substância pode ser utilizada para elevar capacidade de raciocínio e memória, além de sinalizar possível reversão de morte neuronal, quadro comum em pacientes com depressão, Alzheimer e Parkinson por exemplo. Tanto o extrato aquoso da planta quanto a substância purificada apresentam atividade neurogênica, ou seja, eles estimulam o crescimento de neurônios. Com a eficácia e a eficiência da droga comprovadas, os pesquisadores aguardam a segunda fase da pesquisa que, segundo o professor Milton Nascimento, é a saída da área acadêmica para a da indústria. Depois de comprovados os efeitos da droga, foram levantados questionamentos relativos à capacidade produtiva da planta e a sua sazonalidade, assim como a necessidade da execução de testes clínicos. O processo se torna ainda mais delicado por se tratar de um produto natural complexo, incapaz de ser sintetizado em laboratório, por exemplo. O camapu tem outras propriedades medicinais reconhecidas - pesquisas mencionam qualidades calmantes, depurativas, desobstruintes, diurética, antioxidante, antibacteriana, antitumoral, anti-inflamatório e anti-protozoário (inclusive há dados de que seu uso pode ajudar a tratar aqueles que sofrem de Mal de Chagas). A substância pode ser uma maravilha, mas se só é produzida pela planta uma vez por ano, é preciso estudar como a produção de fitoterápicos se tornará viável.
Hoje, no mundo inteiro mais de 300 milhões de pessoas sofrem com a depressão. De acordo com a OMS, 15 a cada 100 pessoas com a doença decidem pôr fim a própria vida. Muitas delas não tiveram o devido apoio e tratamento, e acabam acreditando não haver solução para a doença. Ninguém imagina que por trás de um bom emprego, da convivência tranquila com família e amigos, pode se ter uma depressão. A doença tira a vaidade, o ânimo, até levar ao isolamento e a perda completa da vontade de viver. Cada paciente tem um tratamento diferente para a depressão. Depende de quanto as atividades rotineiras são afetadas e o grau de sofrimento para executar aquilo que é necessário e/ou prazeroso. O remédio é ainda mais individual. Se o paciente tem excesso de sono durante o dia, ele precisará de uma droga mais estimulante. Se apresentar insônia à noite, uma que cause sonolência. As medicações podem ser necessárias, talvez em um primeiro momento, para tirarmos da crise. Casos mais leves podem ser tratados com suplementos, fitoterápicos e alterações ambientais. Eles podem ser eficientes e trazer mais benefícios do que os remédios. O 5-HTP auxilia nos níveis da serotonina (substância do bem-estar e da felicidade) e também da melatonina, melhorando o humor e a qualidade do sono. A Erva de São João é amplamente utilizada na Alemanha como antidepressivo nos casos leves a moderados. A Rhodiola Rosea (raiz de ouro), fornece benefícios revigorantes e estimulantes, auxilia também no controle do humor. Alguns casos de depressão podem estar relacionados a deficiência de vitamina D, nesse caso tomar sol e suplementar com D3 pelo tempo adequado promove melhoras. A deficiência no metabolismo da SAMe pode gerar desordens neuropsiquiátricas, podendo ser feita sua suplementação natural para melhora. Se o caso for grave, além dos remédios é preciso investir também em melhora dos outros fatores. Buscar ajuda é o primeiro passo e é necessário. Procurar um psicólogo para diagnóstico juntamente com psiquiatra.
O ovo e o frango aparecem em todas as dietas quando o objetivo é aumentar a proteína da dieta e a massa muscular, a hipertrofia. Para que ocorra hipertrofia muscular são fundamentais dois estímulos anabólicos: a alimentação adequada e o exercício - treinamento de força. É preciso aumentar a ingestão energética em relação ao gasto e aumentar a ingestão proteica. A proteína desempenha funções essenciais no nosso corpo como defesa imunológica, proteção celular, construção e reparação dos tecidos, formação de hormônios, preservação da massa muscular esquelética e redução do catabolismo proteico. Como estratégia nutricional para hipertrofia é necessário consumir proteínas em várias refeições. Como recomendação pode ser utilizado: 0,25 - 0,30g proteína/kg de peso corporal/refeição (sendo 8,5g a 10g de aminoácidos essenciais) ou de 10 a 25g por refeição. Deve haver regularidade na ingestão, por exemplo a cada três ou quatro horas, e também antes de dormir. Estudos mostram que a ingestão de 1,2 a 1,8g proteína/kg de peso/dia parece ser suficiente para o crescimento muscular para a maioria dos indivíduos. Mais importante do que o momento do uso da proteína, pré ou pós-treino, é fundamental a ingestão ao longo do dia e alcançar a recomendação proteica nas 24 horas. Mulheres possuem necessidade de ingestão proteica cerca de 15% menor do que homens. Fontes de proteína animal: peixes, carnes de boi (cortes magros: patinho, maminha, lagarto redondo, acém, filé mignon), frutos do mar, filé mignon suíno ou lombinho. Alimentos fontes de proteína vegetal: vegetais, soja, tofu, quinoa, leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, ervilha), cogumelo, oleaginosas (castanha, amêndoas, amendoim, pistache), gergelim, aveia. Consulte um nutricionista ou nutrólogo.
O culpado por você não estar conseguindo atingir o seu objetivo pode ser o seu metabolismo, que pode estar lento ou desregulado. Algumas pessoas têm mais facilidade para emagrecer do que outras, já que elas conseguem gastar mais energia por possuírem um metabolismo mais rápido, enquanto outras lutarão para perder alguns quilos com o metabolismo mais lento. A falta de músculos, ou se preferir, a perda de tecido muscular é a causa principal da diminuição do metabolismo. Cerca de 75% do músculo é agua, reações de metabolismo precisam de água pra ocorrerem, lembrando, gordura não mistura com água. Por isso, a recomendação é fazer musculação para os que têm baixa massa magra ou alto percentil. Durante o envelhecimento perdemos massa muscular e ganhamos gordura. Outro fator que interfere no metabolismo é a diminuição do nível de atividade à medida que envelhecemos. O metabolismo é dividido em dois estágios: anabolismo (metabolismo construtivo) e catabolismo (metabolismo destrutivo). Assim sendo, enquanto que o anabolismo é um processo metabólico que implica na construção de moléculas a partir de outras, no catabolismo o processo corresponde a quebra de substâncias complexas em substâncias mais simples, ou seja, existe a “quebra” das proteínas do tecido muscular para obter energia. Um exemplo do anabolismo é a síntese proteica (que ocorre a partir de aminoácidos dentro do tecido muscular), a síntese de ácidos graxos e a síntese de hormônios. Quando termina a atividade física também acontece um processo metabólico construtivo. Isto porque para repor o que foi gasto durante o treinamento, os carboidratos são convertidos em glicose e as proteínas fornecem os aminoácidos à hipertrofia muscular (resposta do organismo provocada pelo aumento do volume dos músculos decorrentes do exercício físico). O estresse e ansiedade geram catabolismo, por liberação de cortisol, que é um corticóide. Genética é grande parte do metabolismo, mas não se pode mudar a genética, então mudamos hábitos.
A cafeína é frequentemente usada por atletas devido aos efeitos relatados de aumento de desempenho ou ergogênicos. Mas a verdade é que cada pessoa responde de maneira diferente aos efeitos da cafeína. De acordo com um novo estudo da genética do metabolismo da cafeína, realizado pela Universidade de Toronto, atletas com uma variante particular de um gene mostram melhorias notáveis em seu desempenho de resistência após ingestão de cafeína. Hoje já se sabe que o gene CYP1A2 é responsável por aproximadamente 95% da metabolização da cafeína. Esse gene produz uma proteína que participa da metabolização da cafeína pelo fígado. E algumas pessoas possuem uma variante nesse gene que faz com que essa metabolização não seja eficiente, e a cafeína permanece mais tempo no corpo. Os metabolizadores rápidos possuem o gene sem variação, absorvem e eliminam rapidamente a cafeína. Os metabolizadores lentos possuem o gene com alteração, absorvem e eliminam a cafeína de maneira mais lenta. Segundo a maioria das estimativas, cerca de metade das pessoas na população são metabolizadores rápidos. No caso dos metabolizadores lentos, os sintomas e a resposta à cafeína, como o nervosismo, falta de sono, entre outros, são variáveis. Se essas pessoas ingerem quantidades diárias de cafeína superiores à 200mg podem ter um aumento de risco de infarto e também de desenvolvimento de resistência à insulina. Os metabolizadores rápidos da cafeína possuem uma melhor performance, e a substância ajuda de maneira positiva no desempenho. Já para os metabolizadores lentos a ingestão da cafeína pode piorar a performance. Concluindo, como suplemento, a cafeína deve ser usada com cautela, principalmente por pessoas que apresentam histórico de doenças cardiovasculares. Busque sempre orientação médica.
O índice Glicêmico é uma referência criada para medir a velocidade com que o carboidrato é transformado em glicose (açúcar) no sangue. Em linhas gerais, quanto menor for o valor do índice glicêmico de um alimento, mais tempo o organismo demora para fazer a sua digestão, o que mantém a taxa de glicemia controlada, favorecendo a sensação de saciedade. Ingerir constantemente alimentos com alto índice glicêmico sobrecarrega o trabalho do pâncreas, fazendo o órgão secretar insulina de maneira descontrolada para levar glicose às células. Com o passar do tempo, esse excesso se transforma em triglicérides, que são armazenados em forma de gordura, comprometendo o bom funcionamento do organismo e provocando aumento de peso. Para impedir que seu corpo e sua saúde sintam os malefícios do consumo exagerado de alimentos com alto índice glicêmico, procure mudar alguns hábitos do dia a dia e fazer simples substituições, prevenindo doenças crônicas como diabetes, obesidade, alguns tipos de câncer e problemas cardíacos. Alimentos com alto Índice Glicêmico (acima de 85): Banana, caqui, beterraba, frutas secas, melancia, trigo branco, doces, biscoitos de polvilho, bolachas, pães e bolos com farinha branca e outros. Alimentos com moderado Índice Glicêmico (entre 60 e 85): Arroz integral, feijão cozido, massas integrais em geral, batata-doce, aveia, abacaxi e outros. Alimentos com baixo índice glicêmico (menor que 45): Acerola, ameixa, caju, goiaba, limão, maçã, maracujá, morango, pêssego, pera, cereais integrais, suco de tomate, vegetais folhosos. Glicemia controlada significa que o nível de glicose no sangue considerado normal (em jejum) está entre 70 e 100mg/dl. Após as refeições, essa taxa tende a aumentar, mas não deve ultrapassar 140mg/dl. Quanto maior forem as alternâncias e os picos, maior será o ganho de peso.
A cafeína é frequentemente usada por atletas devido aos efeitos relatados de aumento de desempenho ou ergogênicos. Mas a verdade é que cada pessoa responde de maneira diferente aos efeitos da cafeína. De acordo com um novo estudo da genética do metabolismo da cafeína, realizado pela Universidade de Toronto, atletas com uma variante particular de um gene mostram melhorias notáveis m seu desempenho de resistência após ingestão de cafeína. Hoje já se sabe que o gene CYP1A2 é responsável por aproximadamente 95% da metabolização da cafeína. Esse gene produz uma proteína que participa da metabolização da cafeína pelo fígado. E algumas pessoas possuem uma variante nesse gene que faz com que essa metabolização não seja eficiente, e a cafeína permanece mais tempo no corpo. Os metabolizadores rápidos possuem o gene sem variação, absorvem e eliminam rapidamente a cafeína. Os metabolizadores lentos possuem o gene com alteração, absorvem e eliminam a cafeína de maneira mais lenta. Segundo a maioria das estimativas, cerca de metade das pessoas na população são metabolizadores rápidos. No caso dos metabolizadores lentos, os sintomas e a resposta à cafeína, como o nervosismo, falta de sono, entre outros, são variáveis. Se essas pessoas ingerem quantidades diárias de cafeína superiores à 200mg podem ter um aumento de risco de infarto e também de desenvolvimento de resistência à insulina. Os metabolizadores rápidos da cafeína possuem uma melhor performance, e a substância ajuda de maneira positiva no desempenho. Já para os metabolizadores lentos a ingestão da cafeína pode piorar a performance. Concluindo, como suplemento, a cafeína deve ser usada com cautela, principalmente por pessoas que apresentam histórico de doenças cardiovasculares. Busque sempre orientação médica.
Você pode pensar que síndrome do intestino irritável só afeta o sistema digestivo, mas, na realidade, pode provocar muitos outros problemas de saúde. Mesmo não sendo um diagnóstico convencional, e normalmente não reconhecido por médicos convencionais, isso não significa que não seja uma coisa real. A teoria atual é que a síndrome do intestino permeável (também referido como “aumento da permeabilidade intestinal”) é o resultado de dano da mucosa intestinal. Obviamente isto faz com que haja mais dificuldade em absorver nutrientes e filtrar os patógenos. E não só isto, a passagem para a circulação de moléculas grandes ainda não digeridas, como proteínas (ainda não quebradas em aminoácidos) gera não reconhecimento das suas defesas que vão atacar estas. Estas proteínas e gorduras incompletamente digeridas podem ser confundidas com as próprias moléculas do seu corpo, gerando reações auto imunes cruzadas. Podem se manifestar como problemas gastrointestinais, bem como as erupções cutâneas, dores articulares, e comprometimento de sua autoimunidade. Segundo pesquisas, o intestino irritável poderia ser a causa de suas alergias alimentares, baixa energia, dores nas articulações, doenças da tireoide, doenças autoimunes e metabolismo lento. O objetivo é livrar-se de coisas que afetam negativamente o ambiente do trato gastrointestinal, tais como comidas tóxicas e inflamatórias, e infecções intestinais. Substitua pelo que é bom. Adicione os ingredientes essenciais para uma digestão e absorção apropriadas, tais como enzimas digestivas, ácido hidroclorídrico e ácidos biliares. É necessário repor as bactérias benéficas para reestabelecer um equilíbrio saudável de bactérias boas (probióticos). Prover os nutrientes necessários para ajudar intestino a se reparar (prebióticos). Um dos meus suplementos favoritos é a L-glutamina, um aminoácido que ajuda a rejuvenescer o revestimento da parede intestinal. Tenha sempre a orientação do médico para tratamento adequado.
Nos últimos anos foram feitos vários estudos para concluir se o bisfenol A é prejudicial ou não para a saúde humana. Este tipo de resina, que tem a finalidade de tornar os plásticos mais duros e resistentes já estava identificada como sendo tóxica para o sistema reprodutor humano. Desde 2011 que o controle do bisfenol A ficou mais apertado, ele foi proibido pela União Europeia de ser usado em mamadeiras e produtos para bebês. Muitas mães aquecem a mamadeira de leite dos seus filhos no micro-ondas correndo o risco do plástico liberar substâncias para o organismo do bebê e influenciar o bom funcionamento do sistema endócrino. A substância é liberada quando o recipiente é sujeito a altas temperaturas o que acontece por exemplo quando aquecemos a comida em recipientes de plástico no micro-ondas. Outra situação, especialmente no verão, quando as temperaturas sobem, é não beber água de garrafas de plástico que fiquem em carros ou outros lugares expostos ao calor, o que ocorre até mesmo no transporte em caminhões até chegar no supermercado, já contaminadas. Além de garrafas e recipientes de plástico, o bisfenol A também é encontrado em caixas de conservação de alimentos, latas de refrigerantes, enlatados, entre outros. O bisfenol é o usado no revestimento interno destes, como uma resina epóxi. Desde diabetes a problemas cardíacos, infertilidade e câncer são doenças que se podem desenvolver devido a esta substância. Algumas formas de prevenção é não aquecer alimentos em recipientes de plástico no micro-ondas (hoje já existem recipientes livres de Bisfenol que podem ir ao micro-ondas - o símbolo livre de bisfenol deve constar); não colocar comida quente em recipientes de plástico; não utilizar recipientes de plástico danificados (gastos); e não dar às crianças brinquedos que não sejam adequados (brinquedos que possam ser levados à boca).
Tapioca ou pão (farinha de trigo), ambos são amidos, fonte de carboidratos simples (sem fibras) e por isso oferecem energia ao corpo. São calorias vazias, só oferecem energia e mais nada. Alimentos pobres em fibras como esses você se torna vítima do alto índice glicêmico fazendo elevar os níveis de insulina, que de forma crônica resultará em doenças. Em termos calóricos, uma fatia de pão de forma oferece 67 calorias e 1 tapioca, com as mesmas 25g, oferece 86 calorias. Comparado a outros tubérculos, a mandioca e sua farinha teriam o menor valor nutricional, mas a tapioca é refinada, lembra, branquinha, branquinha. Pobre em proteínas, sem fibras, sódio e ômega 3, a tapioca possui pequenas quantidades de vitaminas do complexo B como folato e vitamina B1, além de alguns minerais como cálcio, ferro, potássio. Virou modinha porque não contém glúten e isto é um benefício mesmo. Quando preparada com alimentos que contenham proteínas como o queijo, (seja ele um queijo magro ou gordo), e aquecidas sob ação direta do fogo, contribui para a formação de produtos de glicação não enzimática avançada, que podem acelerar o envelhecimento das células no nosso corpo. Por ser um alimento de alto índice glicêmico, pode ter grande utilidade para atletas, ou praticantes de atividades físicas de alta intensidade por um período prolongado, pois contribui para a ressíntese do glicogênio hepático e muscular após o exercício. Mas isso é individualizado para cada tipo de pessoa, dieta e objetivos. Por não possuir glúten, é frequentemente escolhida pelos celíacos como um carboidrato para uma dieta mais saudável, mas ao mesmo tempo ela irá contribuir para o ganho de peso se consumida em excesso ou até mesmo em pequenas quantidades atrapalhar no seu emagrecimento. Como opções de farinhas mais saudáveis, o nutricionista ou nutrólogo pode indicar Farinha de arroz, de quinoa, de coco, de linhaça, de maracujá, amêndoas, dentre outros.
As pesquisas na área dos suplementos ergogênicos, ou seja, pesquisas voltadas a estudar nutrientes capazes de melhorar o desempenho físico, estão sempre acrescentando novas evidências. Um nutriente que tem sido pesquisado já há algum tempo é a capsaicina. É a substância presente nas pimentas e responsável pelo ardor causado na boca, um tipo de capsaicinóide, encontrado em todas as pimentas, sobretudo nas vermelhas e picantes. A capsaicina é uma substância inodora, incolor e insolúvel em água. É possível também encontrar capsaicina no gengibre, mas em quantidade moderada. Artigos científicos bastante recentes mostram que a capsaicina continua sendo bastante pesquisada como um composto capaz de melhorar o desempenho físico. Um estudo publicado em fevereiro de 2018 no The Journal of Strength Conditioning Research investigou os efeitos da administração aguda de capsaicina em corredores de 1500 metros. Os voluntários do estudo utilizaram capsaicina (12 mg) ou placebo 45 minutos antes de uma corrida de 1500 metros. Quando a capsaicina era consumida antes da prova, os corredores diminuíam o tempo para percorrer os 1500 metros além de terem diminuído a percepção de esforço ao final da prova. Na verdade, este não é o único artigo recentemente publicado que constata benefícios da capsaicina. Outro artigo publicado na mesma revista científica em 2017 também comprovou benefícios deste composto em atletas de levantamento de peso. O consumo das mesmas 12 mg de capsaicina proporcionava uma melhora significativa no desempenho em exercícios com pesos nesses atletas. Certamente novas publicações científicas devem proporcionar, num futuro próximo, um melhor entendimento do mecanismo de ação deste produto, favorecendo sua utilização como suplemento, obviamente sem o ardor da pimenta.
Para cuidar do bom equilíbrio da saúde e também manter a boa forma é recomendado que se consuma cinco porções de frutas diariamente, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá, fácil de encontrar. Existem várias espécies da fruta, mas as mais conhecidas são a maracujá mirim, maracujá melão, maracujá guaçú e maracujá do iguapó. Os que possuem a casca enrugada são os mais doces, enquanto os de casca lisa são mais ácidos (azedos). Ele pode ser usado na fabricação de sucos, xaropes, sorvetes, vitaminas, frutas amassadas, sopas, mouses, caldo de feijão, dentre muitas outras maneiras. Cada 100 gramas de maracujá possuem apenas 70 calorias, este é o ponto diferencial. Lembra que falei mal de sucos de fruta, pois bem, temos duas opções com pouca frutose e vai bem gelado com Stevia, limão e maracujá. Além disso, sua propriedade de nutrientes é muito benéfica à saúde, pois é rico em vitaminas A, C e do complexo B. Possui ainda uma boa quantidade de sais minerais, como ferro, sódio, cálcio e fósforo. O maracujá também possui propriedades que agem como calmante natural no organismo humano, coadjuvante no tratamento da ansiedade e estresse, maior problema de saúde dos dias atuais. Os benefícios da fruta se devem também pelas fibras que ajudam na diminuição do nível de colesterol, triglicérides, no bom funcionamento do sistema gastrointestinal e também no tratamento de diabetes. A casca do maracujá é rica em uma substância chamada pectina - fibra solúvel que no nosso organismo forma um gel - que dificulta a absorção de carboidratos, da glicose - produzida no processo digestivo - e das gorduras. Aproveite a casca fazendo uma farinha saudável - você encontra em empórios - leve as cascas ao forno até ficarem totalmente secas e depois bata no liquidificador. Portanto, quem deseja perder peso insira a casca do maracujá na dieta.
Frente a essa significativa crescente nos níveis de obesidade e sobrepeso, as pessoas vem cada vez mais buscando atividades aeróbicas em busca de otimizar a perda de gordura. É fonte de energia para o corpo primariamente o glicogênio, depois a gordura e por último as proteínas (como as do tecido muscular). A depender das condições metabólicas, o corpo opta por uma ou mais fontes simultaneamente a fim de promover essa utilização. Logo, um indivíduo que possui as Necessidades Energéticas Totais (NET) em torno de 2000Kcal e consome 1750Kcal, apresentará uma perda média de 0,25kg-0,50kg semanalmente nos primeiros dias, tendo essa como uma média, apenas. Observando esses aspectos, ligamos a redução da gordura corpórea com um gasto maior de energia. Para alguns indivíduos, o aeróbico é uma ferramenta para auxiliar neste processo, entretanto se feito em excesso, este pode apresentar efeitos totalmente inversos e acabar por deixar o corpo mais lento do que o normal, devido ao catabolismo (perda de massa muscular). Os treinos aeróbicos ajudam a aumentar o gasto calórico de maneira mais rápida, mas em contrapartida possuem um aumento transitório do metabolismo menor que a musculação, o que faz com que você queime menos calorias durante a recuperação. É possível dizer que os aeróbicos não são necessários para a redução de gordura corpórea, sendo essa muito mais ligada a dieta e a manipulação dos macronutrientes nela presentes. Entretanto, o aeróbico é uma ferramenta importante para quesitos relacionados não só a melhora no sistema cardiovascular, mas para auxiliar no metabolismo em geral e promover benefícios ao mesmo. Sempre digo que músculo é a chama onde se queima gordura. Por isso, primeiramente a musculação é a atividade que lhe dará base para outras, mais adequada para ganho em metabolismo, aumentando o consumo energético em longo prazo.
Não existe “receita de bolo” do que ingerir antes de se exercitar. É preciso respeitar a individualidade biológica e preferências alimentares. Mas é fundamental que a refeição pré-treino forneça energia, macro e micronutrientes necessários à prática esportiva e manutenção da saúde, que não retarde o esvaziamento gástrico e seja de fácil digestão e absorção. Muitas pessoas se alimentam perto do treino e com carboidratos simples (banana e mel por exemplo). Carboidratos simples geram pico de insulina e consequente hipoglicemia, ou seja, moleza na hora dos treinos. Se refeição sólida o ideal pelo menos 1:30h antes e líquidas podem ser um pouco menos. No momento do treino, o fluxo sanguíneo é direcionado principalmente para os músculos. Para adequada digestão e absorção de alimentos, o fluxo sanguíneo seria destinado ao estômago e intestino, havendo competição pelo fornecimento de sangue. A ingestão de alimentos proteicos retarda o esvaziamento gástrico, a digestão e absorção das proteínas é mais lenta e gera mais saciedade. Alimentos como café, guaraná em pó, chá verde) ou suplementos são ricos em cafeína: a cafeína é excelente recurso ergogênico para a prática esportiva. Reduz a percepção ao esforço, retarda a fadiga, reduz a sonolência e melhora a capacidade de raciocínio. Entretanto, pode causar efeito laxativo. Fuja de alimentos ricos em gorduras ou preparações fritas (salgadinhos, doces, preparações cremosas, molhos): retardam o esvaziamento gástrico dificultando a digestão, podendo causar mal estar, sensação de plenitude e enjoo. Consumo excessivo de fibras: farelos, grãos integrais e hortaliças cruas (saladas). Se você tem menos de 1h/1h30 até o treino vá de refeições líquidas. Consulte um nutricionista ou nutrólogo.
Toda a pressa para conseguir o corpo desejado acaba levando alguns a tomar decisões nada sábias. Os medicamentos têm sido utilizados de maneira indiscriminada por aqueles que desejam perder peso de forma rápida sem se importar com a saúde. Um deles que está sendo bastante utilizado para que quer perder gordura é a sibutramina. A sibutramina é uma substância muito utilizada em pacientes com obesidade mórbida que não conseguem perder uma quantidade de peso significativa mesmo fazendo exercícios físicos de forma regular ou mantendo uma dieta. Esse remédio se enquadra entre os inibidores de apetite, assim, quando se retira a medicação, volta a fome. Logo quando foi concebido, sua primeira destinação foi como antidepressivo. A sibutramina (muito conhecida como Reductil) age no hipotálamo cerebral, o qual também controla a fome no indivíduo. Ele tem como um dos mecanismos de ação o bloqueio da recaptação da serotonina, porém teve melhor atuação na diminuição do apetite, principalmente por passar uma sensação de saciedade com menor consumo de alimentos. Após os médicos descobrirem essa função, eles passaram a usar o medicamento somente para tal propósito. Porém, nem todos os seus efeitos, principalmente os efeitos colaterais, foram claramente investigados, o que causa uma insegurança na população consumidora e nos médicos que prescrevem o remédio. Hoje em dia, a sibutramina passou para a lista de psicotrópicos anorexígenos, com tarja preta e receita azul numerada. Pode causar dependência, agitação, oscilação de humor, depressão e arritmias cardíacas. Segundo portaria da ANVISA é proibida a ingestão de mais de 15 mg por dia. O cloridrato monoidratado presente na sibutramina atua bloqueando a recaptação de norepinefrina, dopamina e serotonina. Todos eles são neurotransmissores intimamente relacionados com a sensação de prazer e bem-estar. Tenha sempre a recomendação e acompanhamento com o médico mediante qualquer tratamento.
O sal refinado, considerado o menos saudável, além de perder todos os nutrientes originais, recebe produtos químicos pra mante-lo branquinho e solto. Sua composição é apenas cloreto de sódio. A composição do sal light é um pouco diferente: 50% cloreto de sódio + cloreto de potássio. É indicado para quem precisa diminuir a ingestão de sódio, como os hipertensos, portadores de insuficiência cardíaca ou reduzir a retenção de líquido. Mas devendo ser evitado por pessoas com problemas renais, pois estas necessitam de uma ingestão de potássio regulada. Na verdade, sal refinado e sal light devem ser abolidos da sua mesa! Ambos não fornecem benefícios à saúde, e em pequenas quantidades já podem trazer malefícios. Lembrando que outros produtos de consumo diário já contêm sódio: como os refrigerantes, embutidos, enlatados, processados, etc. A água de coco de caixinha, por exemplo, tem muito mais sódio do que a natural. E o excesso do sal light causa excesso de potássio, resultando em fadiga muscular. Além disso – e bem mais perigoso – o potássio é um condutor do estímulo elétrico. A descompensação desse mecanismo faz o coração correr risco sério, com arritmias graves. O potássio da mesma forma deve ter sua ingestão preferencialmente pelos alimentos do que pelo sal. O Sal Marinho e o Sal Rosa podem ser considerados as opções mais saudáveis, pois este tipo de sal não passa pelo processo de refinamento, são integrais, garantindo em sua composição nutrientes como cálcio, magnésio, iodo natural e outros. Não contém aditivos químicos. Consulte um nutricionista ou nutrólogo.
A diferença é intrigante. Dois frangos da mesma idade. Um, caipira, outro de granja. O que explica o super crescimento de um deles? O frango de granja já nasce com vantagem: é fruto de 50 anos de seleção genética. Só são usados para reprodução os que crescem muito e rápido. Depois, tem o tratamento constante. Nas granjas modernas, temperatura, umidade, iluminação, tudo é controlado. As aves conseguem expressar todo seu potencial genético, porque elas não sentem frio, não sentem calor, tem ração à vontade o dia todo e a água é fresca também o dia todo. Água filtrada, para garantir a saúde dos frangos. E a alimentação, tem hormônios? O frango não toma hormônio. O que existe a respeito é uma confusão, porque são usados na ração os promotores de crescimento. Isso acabou virando mito. Os promotores de crescimento são enzimas, proteínas, vitaminas e os chamados probióticos – que aumentam a absorção de nutrientes, fazendo o organismo aproveitar ao máximo o alimento. Desse jeito, a produtividade do frango deu um salto em 20 anos. Levava 50 dias para pesar 1,8 quilo, comendo 2,4 quilos de ração. Agora, em 40 dias chega a 2,4 quilos comendo só 1,8 quilo de ração. O crescimento mais rápido é fruto de uma nutrição adequada, uma genética adequada. Os cuidados em relação à carne do frango devem ser em relação a contaminação por salmonela, que também pode estar presente em ovos, carnes de pato ou peru e no leite. Os antibióticos que podem fazer mal pra nós, são proibidos. O país segue as normas estabelecidas em mais de cem países que compram o frango brasileiro. E não existe o frango “tipo exportação”. Como de cada quatro produzidos aqui, um é vendido lá fora. Ficaria muito caro para a indústria manter duas linhas de produção. Por isso, o frango que vira galeto no Brasil é o mesmo que vai para a mesa dos europeus.
Não se assuste, é melhor sim comer chocolate do que barras de cereais. É melhor comer um chocolate 70% cacau que você gosta de maneira adequada e equilibrada a uma barrinha de cereal, que não é tão agradável ao paladar, e ainda te deixa com vontade de comer mais doce. A explicação para isso é simples: as barras que levam chocolate, açúcar refinado, gordura hidrolisada e xarope de glicose na composição oferecem uma quantidade baixa de fibras (estas tornariam a absorção mais lenta e gerariam saciedade), liberam insulina e esta gera fome, de carboidratos. Veja os ingredientes das barrinhas e cereal e verá a bomba de açúcar/adoçante, carboidratos simples e substâncias químicas. Existe uma tendência de que não se deve comer carboidrato quando se quer emagrecer. Na realidade, se você não ingerir, vai perder peso, mas não vai perder massa gorda se não houver uma orientação profissional. Desse modo, não adianta comer várias barras de cereal cobertas de chocolate e mel todos os dias com o objetivo de emagrecer. É apenas uma desculpa para comer doce. E temos opções boas para substituir e matar a vontade de doce, para quem me segue deve conhecer o milk-shake com blend proteico que fica muito gostoso. Não são apenas as barras de cereal citadas que podem ser vilãs de uma dieta pois não existe uma barrinha totalmente boa. A melhor maneira de descobrir qual produto é mais saudável é comparando as tabelas nutricionais de cada um. Por exemplo, uma barra de cereal de 30 gramas precisa ter entre 1,5 a 2 gramas de fibra e NÃO conter açúcares simples, xaropes, adoçantes, corantes... quase impossível. É possível ser saudável consumindo todos os tipos de alimentos naturais. Hoje em dia, é muito comum que o paciente chegue ao consultório mais preocupado com a quantidade de carboidratos que deve ingerir por dia do que com a qualidade da alimentação que consome. Consulte um nutricionista.
Pesquisas indicam que algumas substâncias presentes na Coca-Cola podem causar câncer. Além disso, já conhecemos um histórico de falhas no processo de fabricação que aumentam as chances de provocar danos irreversíveis em quem consumiu a bebida. De acordo com o toxicologista Anthony Wong, o refrigerante possui uma quantidade exagerada do corante caramelo IV, substância que dá cor e sabor ao refrigerante. Esse produto em maior quantidade é considerado potencialmente cancerígeno. Refrigerante (com ou sem açúcar) em excesso é tão prejudicial ao dentes quanto crack, cocaína e metanfetamina, afirma estudo publicado no Jornal General Dentistry. Todos são extremamente ácidos e causam problemas similares. A acidez do refrigerante advém do ácido cítrico e do ácido fosfórico e a constante exposição a essa acidez poderá causar erosão dental, dentre outros malefícios ao organismo. A coca zero no Brasil possui três tipos de adoçante, dentre eles o aspartame que em vários países já é proibido faz tempo devido a prova dos seus malefícios. A Coca Zero nos EUA e outros países não leva o Aspartame na fórmula. O caramelo IV está relacionado ao câncer de pulmão, esôfago e sangue. A bebida, vendida no Brasil, tem 67 vezes mais quantidade desta substância que a Coca-Cola vendida na Califórnia, nos Estados Unidos. O diretor do Centro pela Ciência de Interesse Público, da Califórnia, Michael Jabocson, explica que o corante deveria ser retirado pela indústria. A substância representa uma ameaça à saúde pública. Saiba que um refrigerante por dia aumenta risco de diabetes. A indústria Coca-Cola no Brasil informou que o uso do caramelo IV segue critérios definidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). E alegam que a quantidade utilizada não indica riscos à saúde. $erá me$mo?
“Remédios remediam um problema, a maioria trata sintomas e não cura a doença, alguns só lhe trarão problemas graves com o uso prolongado.” Rodolfo Ferrari. Um dos medicamentos mais famosos para o tratamento de úlceras, gastrite, refluxo e outros problemas gástricos, o omeprazol, pode até ser eficiente para eliminar estes problemas estomacais, mas, por outro lado, está associado ao surgimento de outra doença bem mais grave: o câncer de estômago. Isso é o que descobriram os pesquisadores das universidades de Hong Kong, na China, e da College London, na Inglaterra. O estudo conjunto concluiu que o uso do omeprazol e outras substâncias da mesma classe – conhecida como IBP (inibidores da bomba de prótons) –, como pantoprazol e lansoprazol, podem aumentar significativamente o risco de desenvolvimento do tumor. A probabilidade de uma pessoa desenvolver câncer de estômago aumenta cinco vezes após um ano de uso contínuo de medicamentos IBP. Se o tempo de uso deste tipo de substância for elevado para três anos ou mais, o risco é oito vezes maior. A pesquisa foi realizada entre os anos de 2003 e 2012, com 63 mil voluntários adultos, dos quais 3271 tomaram medicamentos como o omeprazol. Destes, 153 desenvolveram câncer no estômago e inflamação estomacal em longo prazo – considerando o uso contínuo da substância. “Não só a diferença entre remédio e veneno está na dose, e sim, no tempo de uso.” Além disso, o medicamento é inibidor da absorção de ferro e magnésio pelo organismo e a falta desses minerais pode levar a quadros de pneumonia. O uso contínuo leva a falta de vitamina B12 no organismo, o que pode acarretar problemas neurológicos graves, como demência, e a deficiência de minerais pode causar osteoporose e anemia. Por ser um medicamento bastante comum, as pessoas muitas vezes fazem automedicação ignorando seus efeitos colaterais, portanto, só faça o uso de todo e qualquer medicamento mediante recomendação médica. Para correção de acidez estomacal, eu indico uma colher de aloe vera em jejum.
Retirada da perna traseira do suíno, as peças de presunto Parma não recebem conservantes nem aditivos químicos, por isso, é praticamente livre de colesterol. Os únicos ingredientes encontrados em sua composição são a carne, sal e tempo (processo de cura que dura até doze meses). Dessecado, salgado e vendido cru, ele pode ser apreciado com frutas ou em risotos, saladas, recheios e canapés e sanduíches. Além de saboroso, o pernil que permanece cerca de 11 meses maturando, possui aroma e textura agradáveis. Mais de 80% dos presuntos produzidos por ano são consumidos na Itália e o restante é exportado. Uma pesquisa do Laboratório Thomson de Espectrometria de Massas, do Instituto de Química (IQ) da Unicamp realizaram estudos a respeito desse presunto. Descobriu-se um novo pigmento natural presente nos presuntos Parma e “ibérico” denominado zinco-porfirina. A substância é uma importante fonte de zinco. Associado à vitamina C, por exemplo, o zinco favorece o aumento de resistência por parte do sistema imunológico. Pela sua qualidade e sabor, o Presunto de Parma foi bem aceito pelos brasileiros e seu consumo no país cresce a cada ano. Deve ser consumido com moderação devido a alta quantidade de sódio. É também uma ótima fonte de proteínas e gorduras. E devido a quantidade de distribuidores do produto, é importante ficar atento à lista de ingredientes, se este contém somente carne e sal (fuja dos conservantes). Para um estilo de vida saudável, tenha o acompanhamento de um nutricionista ou nutrólogo.
Em 2015 a Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou as carnes processadas, como embutidos e o peito de peru, no grupo 1 de risco para o desenvolvimento de câncer, principalmente o de intestino (o mesmo grupo em que cigarro está presente). Que alimentos são classificados como embutidos? Salsicha, bacon, presunto, linguiça, salame, mortadela e o nosso falso saudável preferido, o peito de peru. Na verdade, o problema não é a carne presente nesses produtos, mas a maneira como ela é processada e as substâncias químicas que são adicionadas a ela como glutamato monossódico, nitrato, aromas artificiais, espessantes, corantes e conservantes, que servem para prolongar a validade do produto e deixá-lo mais atraente para o consumidor, realçando a cor e o sabor, mas em nada melhorando sua qualidade nutricional. O Nitrato por exemplo, é considerado carcinogênico. O sal em excesso e o glutamato monossódico podem causar retenção de líquido, pressão alta e aumentar o risco de AVC (acidente vascular cerebral). Muitas pessoas acham que o peito de peru é saudável por ser menos calórico e acabam consumindo ele com frequência, o que aumenta o risco de desenvolver doenças. Não esqueçam que alimentação é muito mais do que contar calorias. Uma coisa é a pessoa escolher comer, doces, frituras, ou tomar refrigerante estando ciente das consequências que isso pode trazer para o seu organismo. O que eu não acho certo é o consumidor acrescentar algo na alimentação achando que é saudável sendo que não é. Procure um bom profissional para te orientar sobre alimentação e te ajudar a não cair nessas armadilhas dos falsos saudáveis. E sempre observem os INGREDIENTES dos produtos antes de comprar. Falaremos no próximo post sobre presunto Parma, será que faz bem?
Compostos naturais da pele de amendoim podem auxiliar na prevenção da diabetes e da obesidade. Esse é o resultado de um estudo desenvolvido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP. De autoria do cientista de alimentos Adriano Costa de Camargo, o trabalho resultou em uma tese que segue a linha de estudos recentes e demonstra que subprodutos da indústria de processamento de amendoim e uva podem ser ricos em compostos bioativos. O que acontece é que esses compostos neutralizam a ação de radicais livres a partir da sua função antioxidante. Os radicais livres causam danos no DNA, que podem levar a modificações genéticas e progredir para um câncer, por exemplo. Além disso, o pesquisador afirma que os radicais livres também causam danos no LDL [colesterol ruim], o que desencadeia processos inflamatórios e a formação de placas nas artérias, o que pode prejudicar e até impedir o fluxo sanguíneo até o coração, podendo levar a um infarto. Quando ingerimos alimentos que contêm carboidratos (açúcares) e lipídios (gorduras), é necessário que haja quebra dessas moléculas gerando outras moléculas menores, que podem ser absorvidas e utilizadas pelo nosso organismo. Essa quebra ocorre a partir da ação de enzimas. Os compostos presentes na pele do amendoim se ligam a essas enzimas e é como se impedíssemos completa ou parcialmente a quebra dos açúcares e das gorduras. Neste caso, a diminuição da absorção de açúcares e gorduras pode ser benéfica para o gerenciamento e prevenção do diabetes e da obesidade, respectivamente. Outra ação comprovada em laboratório foi a atividade antimicrobiana.
Apesar de muitos acreditarem que frutas e legumes são a base de uma alimentação saudável, o suco de caixinha tem muito mais pose do que propriedades benéficas. Suco industrializado é cheio de açúcar. Não só o açúcar adicionado, junto a corantes e conservantes, mas o próprio açúcar da fruta (frutose) que concentrado é péssima opção. Fruta se come, não se toma suco, mesmo os integrais, assista no site vídeos sobre. O que menos tem ali é polpa de fruta. O açúcar e os corantes artificiais estão entre os campeões em danos ao organismo. Ele inibe a absorção de nutrientes como vitaminas e minerais, agride o intestino, causa desequilíbrio na flora intestinal, aumentando número de bactérias e fungos no organismo, pode causar inflamações e pode provocar diabetes. Além disso o açúcar pode causar dependência ou seja quando não ingerimos sentimos falta. Já os corantes, que podem causar reações alérgicas, dificuldades respiratórias, irritação estomacal, problemas na pele, hiperatividade e ainda chances de desenvolver no organismo substâncias que causam câncer. Se consumidos com frequência eles podem até interferir no processo metabólico e neurológico e só servem para dar cor e aparência, não possuem nenhum um valor nutritivo. O conselho de evitar os sucos industrializados é respaldado por uma pesquisa do Instituto de Defesa do Consumidor, o Idec, que mostra que apesar do grande apelo às frutas nas embalagens dos produtos, os alimentos industrializados não contêm quantidades significativas desse ingrediente, fato que muitas vezes passa despercebido para o consumidor. O ideal é consumir a fruta em sua forma original, mas se for preparar suco, não coe para aproveitar as fibras. Ao coar, sobra somente a frutose (que também é uma bomba de açúcar). Se comprar suco pronto, procure os integrais de marcas que não adicionam açúcar, corantes ou conservantes.